Em uma descoberta que une ciência e arte, a perita Gisleine Medrado, do Instituto Médico Legal de Manaus, conquistou o Brasil ao vencer o IV Concurso FotoForense com uma imagem impactante e inédita: um candiru, o temido “peixe vampiro” da Amazônia, alojado em um cadáver. A fotografia, que retrata a fauna local de forma crua e realista, não apenas demonstra a habilidade técnica da perita, mas também destaca a importância da perícia forense em um dos ecossistemas mais ricos e complexos do mundo.
O concurso foi promovido pelo sindicado pelo Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas (SINPOEAM), em parceria com a Associação Brasileira de Criminalística (ABC) e o XXVII Congresso Nacional de Criminalística (CNC), e buscava reconhecer e premiar as melhores contribuições no campo da perícia e da ciência forense.
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A foto premiada, revela detalhes impressionantes do peixe do ambiente aquático amazônico, oferecendo uma nova perspectiva sobre a interação entre a natureza e a vida humana.
Gisleine ficou em 1º lugar nas categorias Júri Técnico e Voto popular (votação Instagram), a perita ficou emocionada com a conquista, agradeceu o apoio do público e ressaltou a importância de representar a Amazônia em um evento de âmbito nacional. “Quero agradecer a todos que votaram curtindo minha foto! Muito feliz não só com o prêmio e por ter ganhado, mas principalmente por ter representado tão bem a nossa amada Amazônia”, afirmou Gisleine.
O candiru, frequentemente apelidado de “peixe vampiro”, é uma criatura aquática que habita exclusivamente os rios da Amazônia e aterroriza os banhistas locais. Com um corpo esguio e adaptado para penetrar em pequenos orifícios, esse parasita possui a capacidade de nadar contra a correnteza e entrar em aberturas naturais do corpo humano, como a uretra, o ânus e a vagina. Essa característica peculiar, combinada com a crença popular de que o candiru é atraído pelo sangue e pela urina, transformou esse peixe em uma lenda local, aumentando o medo e a cautela dos que se aventuram nas águas amazônicas.