As investigações feitas pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC-AM) sobre o acidente do guindaste que envergou e fez uma alegoria despencar em Manacapuru, mostram que existe uma deformidade na estrutura do guincho. Porém, ainda não é possível esclarecer as causas do acidente.
O parecer definitivo sobre o que ocasionou o acidente deve sair entre 10 a 15 dias.
A tragédia aconteceu durante uma apresentação de danças no Festival de Cirandas de Manacapuru, quando o guindaste encurvou e acabou fazendo com que uma alegoria caísse no chão, na noite deste domingo, 28. O acidente deixou 23 feridos.
A diretora do DPTC, Margarete Vidal, explica os detalhes sobre a deformidade encontrada sobre o equipamento de elevação.
“O que podemos afirmar no momento é que houve uma deformidade da extremidade do guindaste que segurava aquela estrutura que caiu. Diante do que for encontrado hoje talvez seja necessário agregar mais peritos”, disse Margarete.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Orleilso Muniz, as primeiras remoções de vítimas graves para hospitais de Manaus foram realizadas poucas horas após o acidente, que envolveu um guindaste que carregava uma alegoria a 12 metros de altura com dançarinos da ciranda Flor Matizada e trabalhadores que operavam o equipamento.
“Por volta de 22h30, o incidente ocorreu na terceira noite e as nossas equipes de socorro que estavam na arena, de imediato, fizeram a retirada de todas as pessoas que estavam naquela alegoria. Foi feita a estabilização imediata nas nossas unidades de resgate e na ambulância que estava lá e foram deslocadas ao hospital”, destacou Muniz.