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Manaus amanhece encoberta por fumaças e qualidade do ar fica ‘péssimo’

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Manaus amanheceu encoberta por fumaça de queimadas, nesta terça-feira (27/08), e a qualidade do ar atingiu ‘nível péssimo’, segundo dados do aplicativo Selva, de vigilância ambiental da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

No app, os bairros da zona Centro-Sul da cidade como o Aleixo, Parque 10 e Chapada registraram até 142.1 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR), sendo os mais afetados pela poluição.

Foto: Selva

O único bairro que não sofreu alterações na qualidade do ar foi a Cidade Nova ao registrar 36.8 μm/m³, na zona Norte da cidade.

Foto: Selva

Somente em agosto, é a sexta vez que a capital amazonense sofre com a poluição do ar devido às queimadas. Segundo o boletim divulgado pelo Corpo de Bombeiros, nesta terça-feira (26/08), foram combatido, em três meses, cerca de 10.451 mil focos de incêndio no estado.

Especialista alerta sobre a péssima qualidade do ar em Manaus

Ao verificar a situação da capital amazonense na manhã de hoje, o epidemiologista da FIOCRUZ/Amazônia Jessen Orellana comparou o período de fumaça como na época da pandemia de Covid-19. Ele afirmou que “o laboratório a céu aberto chamado Amazonas segue sendo palco de descaradas ingerências, crimes e omissões. Sempre na certeza de impunidade”.

Orellana aproveitou para orientar a população sobre o uso de máscaras/respiradores (PFF2/N95) e pediu que “evitem circular por áreas de intenso tráfico de veículos ou outras fontes de poluição”.

“Não esperem por distribuição de máscaras, suspensão de aulas ou atividades de trabalho extenuantes ao ar livre em meio a fumaça tóxica, pois na pandemia de Covid-19, providências mais severas só foram tomadas tardiamente”, finalizou.


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Cuidados com a saúde

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) orienta sobre cuidados para evitar prejuízos à saúde, devido à fumaça oriunda das queimadas no interior do Estado. A hidratação oral e a proteção dos olhos e do sistema respiratório estão entre as primeiras medidas a serem adotadas por toda a população.

Esses cuidados são essenciais sobretudo para as crianças e os idosos, que representam os grupos mais sensíveis aos efeitos da fumaça, e também àqueles que já sofrem com doenças respiratórias.

De acordo com a Semsa, a inalação de partículas geradas por queimadas pode causar reações que vão de desconfortos leves a sintomas como dor de cabeça e dor de garganta, dificuldade respiratória, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos, crises alérgicas e infecções do sistema respiratório, com quadros de asma, bronquite, sinusite, rouquidão, tosse, conjuntivite e problemas cardiovasculares agudos.

Além do reforço no consumo de líquidos, especialmente água, e do uso de máscara de proteção individual em ambientes externos a fim de evitar a exposição crítica à fumaça, a Semsa recomenda para os ambientes domésticos e no trabalho, o uso de purificadores de ar, umidificadores ou baldes com água, para manter o ar mais limpo e úmido, e sempre que houver possibilidade, manter portas e janelas fechadas para reduzir a concentração de fumaça nos cômodos.

Outra recomendação importante é que atividades físicas ao ar livre, como corrida, ciclismo e outros exercícios que causam desgaste físico e exigem maior quantidade de oxigênio, fazendo com que o cidadão inspire mais partículas contaminadas, sejam evitadas. Para manter narinas e olhos hidratados e limpos, a orientação é o uso regular de soro fisiológico. A Semsa também reforça que a população evite, quando possível, sair de casa no período mais quente do dia, que vai do final da manhã até o meio da tarde.

Para os casos de desconforto respiratório leve ou necessidade de mais orientações para evitar os efeitos da fumaça na saúde, o usuário deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua casa. Em situações de maior gravidade, deve-se procurar auxílio médico em serviços de pronto atendimento, em prontos-socorros ou por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que pode ser acionado pelo número 192.

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