A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou, nesta quarta-feira (30/4), o novo informe epidemiológico semanal da Mpox no Estado. A edição compreende o período de 1º de janeiro a 30 de abril deste ano.
Segundo o informe, foram confirmados 33 casos de Mpox no estado este ano. Houve 63 notificações, com 29 casos descartados.
Não foram contabilizados óbitos pela doença.
Informações são atualizadas semanalmente, às quartas-feiras, e estão disponíveis no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).
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O que é a mpox?
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção viral causada pelo vírus Monkeypox, pertencente à mesma família da varíola humana, porém menos letal. A transmissão ocorre principalmente por contato direto e prolongado com lesões de pele, secreções corporais, fluidos respiratórios ou objetos contaminados.
O contato íntimo — incluindo relações sexuais — tem sido um dos principais fatores de transmissão nos surtos recentes. Apesar do nome antigo, a infecção não tem relação exclusiva com macacos.
Rede de assistência à saúde
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça que pessoas que apresentarem sintomas suspeitos, como febre, lesões na pele ou cansaço extremo, devem procurar atendimento médico imediatamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima do domicílio e seguir as orientações de isolamento, para prevenir a disseminação do vírus.
Quando necessário, os casos suspeitos são encaminhados às Unidades de Referência para realização de coleta de amostras. Gestantes, crianças e pacientes com lesões graves serão encaminhados à Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em Manaus.
Medidas de prevenção
- Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
- Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a);
- Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais;
- Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados;
- Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.