Justiça suspende atuação de médica e técnica de enfermagem por um ano

Foto: Reprodução
A Justiça do Amazonas determinou, nesta terça-feira (15/12), a suspensão do exercício profissional da médica Juliana Brasil e da técnica de enfermagem Raiza Bentes Praia, ambas investigadas na morte de Benício Xavier, de 6 anos.
O menino morreu no dia 23 de novembro após receber superdosagem de adrenalina na veia. O medicamento foi prescrito por Juliana e aplicado por Raiza, durante atendimento no Hospital Santa Júlia, em Manaus.
A decisão do juiz Fábio Olintho de Souza estabelece o afastamento das atividades por 12 meses, prazo que pode ser prorrogado, como medida cautelar para garantir a segurança dos pacientes durante o andamento das investigações.
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Além da suspensão, o juiz impôs uma série de restrições às duas profissionais. Elas deverão comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades, não se ausentar da Região Metropolitana de Manaus sem autorização judicial e manter distância mínima de 200 metros da família da vítima e das testemunhas.
Na decisão, o magistrado destacou que a atuação de Juliana Brasil em atendimentos médicos, especialmente envolvendo crianças, representaria risco à saúde pública.
Por esse motivo, determinou que o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-AM), além das secretarias estadual e municipal de saúde, sejam oficialmente comunicados para assegurar o cumprimento da suspensão.






