A Justiça federal no Amazonas, por decisão da juíza Jaiza Maria Fraxe, autoriza Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a portabilidade das 19 mil carteiras restantes de forma urgente e justa para outras operadoras, e declarou que a empresa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de existir no mercado.
Das 100 mil carteiras, a empresa atualmente não chegam a 20
mil. As demais migraram para outros planos ou foram absorvidas pelo SUS.
Enquanto isso, a Justiça Federal, pede que as despesas de natureza essenciais, como as trabalhistas, de alimentação dos pacientes e prestadores de serviço e de limpeza e desinfecção do prédio não podem parar e precisam ser arcadas pela operadora.
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Conforme o passo a passo descrito pela juíza nos autos de um imbróglio que se arrasta há quatro anos, a Unimed Manaus vinha em uma escalada de decadência que passou pelas mãos de dez administrações.
Sua existência até aqui, portanto, se deveu a uma liminar judicial para que resolvesse seus problemas, principalmente dívidas com fornecedores e parceiros. Contudo, tudo só se avolumou nesse período. Por exemplo, a Unimed não paga impostos nesses quatro anos.
Além disso, leva quase dois anos para pagar clínicas e consultórios parceiras no atendimento aos seus clientes.
Como resultado dessa má gestão que levou a Unimed Manaus à falência, conforme a Justiça, ultrapassa as dívidas da operadora ultrapassam R$ 300 milhões, o que demonstra
longo desses quatros anos de processo, ter mínimas condições de seguir funcionando.