Indigenista e professor morre aos 43 anos em Manaus

Foto: Divulgação
O antropólogo, indigenista e professor universitário Clayton de Souza Rodrigues morreu aos 43 anos, nesta quinta-feira (04/12), após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto estava em uma na Terra Indígena do Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte, no interior do Amazonas.
Clayton foi socorrido e encaminhado para um hospital em Manaus, onde ficou internado, mas não resistiu.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) lamentou a morte do profissional e informou que desde 2022, Clayton fazia parte da equipe do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), no Vale do Javari, “onde cumpria seu ofício como indigenista e fazia dessa atividade sua missão de vida”.
Confira a nota na íntegra;
“A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento de Clayton de Souza Rodrigues, ocorrido na quinta-feira (4), em Manaus (AM).
Desde 2022, Clayton fazia parte da equipe do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), na Terra Indígena (TI) Vale do Javari, onde cumpria seu ofício como indigenista e fazia dessa atividade sua missão de vida.
Antropólogo, Clayton construiu relações com os povos indígenas do Amazonas e era muito querido entre os Marubo, Matis, Kanamari, Matsés e Kulina, do Vale do Javari; os Apurinã, Jamamadi, Paumari e Jarawara, do Alto Purus; e os Ticuna e Kokama, do Alto Solimões.
A Funai lamenta pela perda e se solidariza com os amigos e familiares de Clayton, bem como com os povos indígenas que vivem no estado do Amazonas”.
Leia mais
Professor de capoeira é preso por estupro contra aluna de 11 anos no Amazonas
Ifam abre concurso no AM com mais de 100 vagas para professores
A página ‘Trabalho Indigenista’ publicou que Clayton era “um antropólogo extremamente competente e comprometido, construiu ótimas relações com os povos indígenas da região. Ainda de acordo com a página, ele era muito querido por todos os parentes Marubo, Matis, Kanamari, Matsés e Kulina”.
O indigenista também foi professor universitário e se tornou doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).






