O Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, segue monitorando diariamente o nível dos rios por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa). A unidade aponta que há 15 localidades em situação de atenção e 31 em situação de alerta, conforme dados registrados até a quinta-feira (07/04). Seis municípios estão sob decreto de situação de emergência.
Os seis municípios que decretaram Situação de Emergência em virtude da cheia dos rios são: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati e Eirunepé, na calha do Juruá; e Boca do Acre, na calha do Purus.
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Em situação de Atenção são 15 localidades: Tapauá e Beruri, na calha do Purus; Humaitá, Manicoré e Novo Aripuanã, na calha do Madeira; Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antonio do Içá e Tonantins, na calha do Alto Solimões; Jutaí e Fonte Boa, no Médio Solimões; e Santa Isabel do Rio Negro, na calha do Negro.
Outros 31 municípios estão em Situação de Alerta: Carauari e Juruá, na calha do Juruá; Pauini, Lábrea e Canutama, na calha do Purus; Borba e Nova Olinda do Norte, na calha do Madeira; Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea, no Baixo Solimões; Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Silves, Autazes, Urucurituba e Itapiranga, no Médio Amazonas; Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués, no Baixo Amazonas; e a capital, Manaus, no calha do Negro.
A cota máxima prevista para o rio Negro em 2022, segundo o CPRM, é de 29,40 metros, portanto menor do que o registrado em 2021, ano da maior enchente no Amazonas, quando a cota atingiu 30,02 metros. O valor é estimado com 80% de confiança, e os dados têm como objetivo facilitar o acesso a informações básicas voltadas especialmente à prevenção de desastres.