Jivago Castro, diretor-presidente da Suhab (Secretaria de Estado de Habitação) foi entrevistado hoje, 20, do Fiscaliza Geral e falou sobre projetos anunciados pelo Governo do Amazonas para moradias no interior do estado.
Ele falou sobre projeto de habitação em Parintins com empréstimo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento):
“O projeto do Prosae Parintins foi anunciado na cidade. Visitamos a área onde vão ser iniciadas as obras, a equipe do BID já vem essa semana para fazer o plano de metas, e a ordem de serviço deve ser dada até o final desse ano.
O valor emitido pelo BID é em dólar, e o investimento pela última cotação totalizaria R$ 800 milhões. Ele não será repassado de uma vez, mas sim de acordo com as etapas a serem executadas. Então, toda vez que vamos desapropriar ou indenizar uma família, fazemos todo um planejamento e a equipe do BID verifica. É um dinheiro muito bem acompanhado”.
Leia mais:
Vídeo: Oito mortos e 74 moradores retirados de área de risco
David Almeida se reúne com ministros e finaliza agenda em Brasília
Castro comentou sobre ações em resposta à tragédia ocorrida em Manaus no bairro Jorge Teixeira:
“O Governo do estado fez repasses maiores à Prefeitura de Manaus, e estamos vendo ações conjuntas. Realmente, foi uma tragédia que podemos chamar de anunciada, porque é importante que a população tenha entendimento e nos ajude. Não é má vontade, mas o uso de solo de terrenos como aquele não é devido para fins da habitação. Pode passar um ano, dois, e nada acontecer, mas uma hora a tragédia pode vir. Estamos fazendo um plano de trabalho para nos anteciparmos a essas tragédias. A Prefeitura já anunciou construção de 5 mil casas, nós do Governo vamos buscar mais 5 mil, talvez 10 mil”.
Castro também falou sobre obras que deverão ser realizadas em outros municípios amazonenses:
“Temos que prestar atenção nos interiores, temos projetos e já pensamos nos aportes de mesmo valor para investimentos. Estamos elaborando carta-consulta ao BID, o primeiro passo para conseguir empréstimo como o de Parintins. Há um trâmite que pode levar cerca de 1 ano. Mas temos projetos voltados para Lábrea, Apuí, Iranduba… Quando recebermos o recurso, já poderemos fazer o investimento com todo o estudo já feito”.
A entrevista com o diretor-presidente da Suhab pode ser assistida aqui.
- Publicidade -
