Conheça o “recado amazônico” que o Governo Wilson Lima quer passar na COP-30

Foto: Divulgação
O secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Costa Taveira, afirmou que o Governo do Amazonas não “está esperando pelo mundo” na questão ambiental e este será o recado que o Estado quer passar durante a realização da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), que começa, na próxima segunda-feira (10), em Belém do Pará.
“O governo está desenvolvendo seus mecanismos (de financiamento) e vai demonstrar tanto que está fazendo a parte dele como também desenvolvmento mecanismos que podem ser implementados em qualquer lugar do mundo para responder aos problemas de financiamento da agenda climática”, afirmou Taveira.
Na COP, o Amazonas mostrará aos países desenvolvidos que a missão de proteger a floresta é exercida por pessoas que estão sendo beneficiadas com as políticas públicas desenvolvidas pelo governo Wilson Lima (União Brasil) que elas usam voluntariamente, sem imposições de cima para baixo.
“A primeira missão de uma política ambiental é pensar nas pessoas. Todo o desenho da agenda ambiental para o desenvolvimento sustentável no Amazonas leva em conta as pessoas que vivem na floresta, que estão, como diz o governador Wilson Lima, embaixo da copa das árvores e o google não mostra. São essas pessoas que são responsáveis por manter esse grande bioma funcionando”, afirma o secretário, acrescentando que cuidar dessas pessoas significa também fazer com que a política pública esteja acessível a elas.
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Oportunidade de mostrar a realidade amazônica
Eduardo Taveira acredita que a realização da COP em Belém é uma oportunidade única para o Brasil mostrar a verdadeira fotografia da região e, principalmente, mostrar uma realidade dita por quem vive, mora e trabalha na região.
“Sem bairrismo, não dá para falar da Amazônia sem chamar a gente, mas isso não é a prática. Geralmente se pensa, se fala e se faz sugestões sem a gente estar por perto. Na COP será diferente! Vamos ter a ciência produzida nas nossas universidades falando da gente, mostraremos as políticas públicas desenhadas a partir da nossa realidade e dizer que tudo isso tem um custo”, afirmou0.
Para o secretário, fazer todo o sistema ambiental amazônico funcionar e beneficiar o mundo todo tem um custo que atualmente é pago por quem menos contribuiu para o abismo climático que prejudica todos os países do mundo. “Há um abismo entre o que os países ricos querem e os desafios que temos de superar. Mostrar essa fotografia in loco será uma oportunidade única”, concluiu.






