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Cheia deste ano no AM deve ficar dentro da normalidade, diz SGB

Cheia deste ano no AM deve ficar dentro da normalidade, diz SGB

Cheia do Rio Purus alaga casas em Boca do Acre (Foto: Rede Amazônica).

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a cheia dos rios neste ano no Amazonas deverá ficar dentro dos limites da normalidade. A previsão faz parte do primeiro alerta do órgão, divulgado na sexta-feira (28/3), com estimativas para os rios Negro, Solimões e Amazonas.

No momento, o Amazonas já registra 23 municípios em alerta devido à cheia de 2025, com três em situação de emergência: Humaitá, Boca do Acre e Guajará.


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1º Alerta de Cheia

O SGB emite três alertas ao longo da cheia, sempre no final dos meses, sendo os próximos em abril e maio. Na maior parte do estado, os níveis devem se manter dentro da normalidade, com exceção do sul do estado.

Em Manaus, a cheia não deve superar o recorde de 2021, quando o Rio Negro atingiu 30,02 metros.

Na sexta-feira (28), o Rio Negro marcou 25,91 metros, de acordo com a medição do Porto de Manaus, que monitora os níveis das águas desde 1902. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) prevê que a cheia na capital do Amazonas atinja 28,68 metros, um nível entre a cota de inundação (27,5 metros) e a cota de inundação severa (29 metros).

Para abril, a Prefeitura de Manaus já planeja ações para mitigar os efeitos da cheia na capital, com foco especial nos bairros Educandos São Jorge.

Para o Médio Amazonas, em Itacoatiara, o SGB prevê que o nível do rio atinja 14,32 metros até o final do período chuvoso (novembro a março), ficando abaixo da cota histórica de 14,98 metros. Nesta sexta-feira (28), o rio estava com 12,48 metros.

No Rio Solimões, a previsão é que o nível chegue a 19,47 metros, sem superar a cota histórica de 20,28 metros. Em Manacapuru, o Solimões registrou 16,55 metros nesta sexta-feira (28).

O pesquisador de geociência do SGB, André Martinelli, afirmou:

“Na verdade, o que a gente observa é uma tendência para normalidade, uma climatologia típica. Então, descartamos uma grande enchente. Observamos chuvas acima da média em fevereiro e março, e a previsão é de que isso continue em abril e maio. Porém, em janeiro, tivemos chuvas abaixo do esperado, então este ano a tendência é de uma cheia normal”.

*Com informações de G1.