O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, assinou nesta terça, 7, Acordo de Cooperação Técnica com a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa) para captar recursos destinados à ações de conservação e revitalização da Cadeia Pública Desembargador Vidal Pessoa e do Palacete 5 de Setembro.
O termo de cooperação entre as partes direciona esforços para captação de recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a outros eventuais patrocinadores.
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Na solenidade de assinatura, o representante da Appa, Felipe Vieira Xavier, apresentou um pré-projeto de revitalização do prédio onde funcionou a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, desativada em maio de 2017. A obra teria orçamento previsto em R$ 50 milhões, e a revitalização incluiria um auditório, concha acústica e salas de oficinas artísticas, no que seria um novo centro cultural em Manaus.
Porém, o pré-projeto está sujeito a escutas públicas, que serão realizadas ao longo do período em que os recursos serão captados.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, afirmou o seguinte na solenidade:
“Nossa ideia é que essa instituição, juntamente com o governo, possa captar, junto a instituições de nível nacional, recursos para a reforma e manutenção de duas edificações importantes, que são o prédio da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa e o prédio do Palacete 5 de Setembro”.
A assinatura do termo de cooperação, hoje, representa o pontapé inicial para a elaboração do “Horizonte de Captação”, um documento que traz vários caminhos dentre recursos públicos, privados, de fundos, de empresas, de investimento direto e recursos internacionais que embarcarão no projeto de revitalizar o patrimônio histórico da cidade.
O representante da Appa, Felipe Vieira Xavier, afirmou:
“Então, a gente começa a produzir nesse documento, esse plano estratégico de Horizonte de Captação e, a partir daí, a gente qualifica a prioridade desses contatos com esses parceiros.
Então, antes da gente pensar nos investidores, a gente tem que também pensar que isso é um equipamento público, que tem que ser devolvido para a população, para a comunidade, que tem que continuar sendo utilizado para esse fim”.