Tutora de um cachorro de 8 anos denuncia por maus-tratos uma empresa de transporte terrestre de animais, pela morte do pet durante uma viagem de Manaus (AM) a Campo Grande (MS). A viagem teve início no último dia 5 de novembro.
Duke embarcou em uma viagem longas, por estrada, da capital amazonense à capital sul-mato-grossense na noite da terça-feira, 5 de novembro, e teve a viagem interrompida dois dias depois (7/11) no município de Machadinho do Oeste (RO), onde o cachorro morreu.
Segundo Katiúscia Carla, tutora do cachorro, por ele ser um animal de porte grande e, por receio de histórias trágicas sobre transporte de animais em aviões, optou por contratar uma transportadora terrestre. “Julgando que seria uma alternativa mais segura. Inclusive, pagamos mais caro por essa segurança”, disse a tutora.
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À Rede Onda Digital, Katiúscia relatou que pretende acionar a Justiça contra a empresa transportadora, por meio de advogado particular. Ainda segundo a tutora, a empresa deu informações sobre a viagem dois dias depois com a notícia que o cachorro estava morto.
“Ele passou de terça até sexta sem sair da caixa para fazer suas necessidades, comer ou se movimentar. A empresa alegava que ele era agressivo”, relatou a tutora ao afirmar que o pet não foi retirado da caixa transportadora durante a viagem. A tutora ainda questionou sobre a capacitação da empresa para atuar com transporte de animais, “mas como uma empresa de animais não está preparada para lidar com essa situação? Não tinham equipamentos de proteção nem nada”.
A tutora afirma que a empresa não prestou a assistência necessária ao animal durante a viagem. “Não soltaram o cachorro para fazer as necessidades. Na cláusula do contrato está dizendo que precisa soltar o pet 3 vezes ao dia”, afirmou. Katiúscia ainda relata que em nenhum momento recebeu vídeos ou fotos do animal durante a viagem.
Duke ainda foi levado à uma clínica veterinária daquele município, mas, segundo a tutora, que teve contato com o veterinário, o cachorro chegou morto na clínica. Duke foi enterrado no município, sem a presença da tutora. “Não pudemos nos despedir dele, já recebemos fotos e vídeos dele sem vida. Agora, tudo que nos resta é lutar por justiça”.
*Colaborou o repórter Neemias Barros.