“Nós somos tão profundamente agradecidos porque o papa Francisco tinha um carinho tão grande pela Amazônia, pelo pulmão da terra, mas especialmente, pelos povos, nós. Em especialmente aos povos originários”, declarou o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, na manhã desta segunda-feira (21/04), após a morte do Papa Francisco.
Dom Leonardo também revelou que, sempre que se encontravam, o pontífice o perguntava como estava a Amazônia.
“Ele sempre preocupado, sempre entendendo a necessidade e sempre nos incentivando como igreja, a ser uma igreja muito presente, uma igreja missionária, uma igreja que ajuda na transformação social”, disse ele.
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Arcebispo de Manaus destaca carinho e preocupação de papa Francisco pela Amazônia pic.twitter.com/LGmWKwlM5d
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 21, 2025
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O arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia, Dom Leonardo Steiner, está entre os 7 brasileiros que irão participar do Conclave, que é a eleição para definir o novo papa. Ele está apto a votar e poderá ser votado para suceder o Papa Francisco.
Possibilidade de ser o novo papa
Dom Leonardo Steiner explicou que será um dos cardeais do Brasil convocado para eleger o novo papa, mas descartou o seu nome da linha sucessória. Veja abaixo:
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O conclave está previsto para ocorrer entre 6 e 11 de maio de 2025, na Capela Sistina, no Vaticano. Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser o novo papa, Steiner foi enfático e afirmou que não será o novo pontífice.
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“Um pontificado extraordinário de um pastor igualmente extraordinário. A proximidade com os pequenos e descartados convocou uma Igreja pobre para os pobres; a compreensão da grandeza da obra criadora de Deus conduziu uma nova espiritualidade de cuidado da casa comum e nela de seus povos. A voz fragilizada nos últimos tempos não emudeceu o incansável grito pela paz e por uma nova ordem mundial. O pastor com cheiro das ovelhas, que peregrinou nas periferias do mundo, nos precede agora como o grande peregrino da esperança”, diz trecho do comunicado oficial.
Morte do Papa
O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21/4) a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, em decorrência de uma pneumonia bilateral. Primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica, o pontífice teve uma grave piora no quadro de saúde nas últimas semanas.
Doença e os sintomas

Francisco foi diagnosticado com pneumonia bilateral no fim de 2024 e passou por diversas internações desde então. A condição é chamada de bilateral quando afeta os dois pulmões. Entre os principais sintomas estão dificuldade para respirar, dores localizadas e tosse persistente.
*Colaboração de Vanessa Goudim