O Amazonas registrou, de janeiro a maio de 2024, 22.801 casos novos de malária, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira (13/06), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).
A maioria das notificações é registrada em área rural (41,9%), seguida de área indígena (41%) e área urbana (8,8%). Os casos novos são registrados, principalmente, em pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos (5.447), seguido de 20 a 29 anos (4.107) e 30 a 39 anos (3.041).
Os municípios com maior quantidade de casos novos de malária, de janeiro a maio de 2024, são: São Gabriel da Cachoeira (3.889), Barcelos (2.279), Manaus (2.134), Atalaia do Norte (1.556), Jutaí (1.238), Carauari (893), Santo Antônio do Içá (871), Santa Isabel do Rio Negro (869), Lábrea (810) e Tefé (805).
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Diagnóstico e controle
A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.
No Amazonas, a FVS-RCP coordena a implementação do Plano Estadual de Eliminação da Malária no Amazonas; e monitora a execução dos planos municipais de eliminação da doença, em consonância com a estratégia do Ministério da Saúde em eliminar a doença até 2030.
Nos 62 municípios do Amazonas, as Secretarias Municipais de Saúde são responsáveis pelo diagnóstico da doença, por exames realizados a partir de amostra de sangue do paciente, como o teste de gota espessa.
Os sinais e sintomas mais comuns da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, prostração, desconforto respiratório e convulsões.