O Governador do Estado Amazonas, Wilson Lima, usou as redes sociais nesta quinta-feira, 13, para informar que a rede de educação estadual não acatará a decisão do Governo Federal de extinguir as escolas cívico-militar.
No seu pronunciamento, Wilson tranquiliza os pais e responsáveis de alunos da rede pública.
Leia mais:
Seduc analisa decisão do Governo de encerrar escolas cívico-militares no AM
Governo Lula encerra programa de escolas cívico-militares da gestão Bolsonaro; entenda
Quero tranquilizar pais, alunos e professores que fazem parte das escolas cívico-militares. Independente da decisão do Governo Federal, no Amazonas, esse modelo exitoso vai continuar.
— Wilson Lima (@wilsonlimaAM) July 13, 2023
No Amazonas, existem sete escolas do programa, e seis delas são administradas pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas (Seduc-AM). São cinco em Manaus e uma em Tabatinga. A outra unidade é administrada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) e ainda não teve o nome confirmado.
Veja a relação das escolas em Manaus:
- Escola Estadual Professor Nelson Alves Ferreira: localizada na Rua Cinco de Fevereiro, bairro Betânia – fazia parte do modelo desde 2020.
- Escola Estadual Professora Tereza Siqueira Tupinambá: localizada na Avenida Nepal, Conjunto Nova Cidade – fazia parte do modelo desde 2020.
- Escola Estadual Professor Reinaldo Thompson: localizada na Rua Marquesa de Santos, Bairro Coroado – fazia parte do modelo desde 2020.
- Escola Estadual Fueth Paulo Mourão: localizada na Rua Dr. Dalmir Câmara, bairro São Jorge – fazia parte do modelo desde 2022.
- Escola Estadual Homero de Miranda Leão: localizada na Rua Prof. Manoel Belém, Cidade Nova – fazia parte do modelo desde 2022.
- Escola Municipal Gilberto Rodrigues dos Santos: localizada na Rua raio de luz , Bairro Lago Azul – fazia parte do modelo deste 2022.
Em Tabatinga:
- Escola Estadual Conceição Xavier de Alencar: Escola fazia parte do modelo desde 2022.
De acordo com o programa, as escolas inscritas seguem o currículo definido pela secretária do estado e são geridas por militares. Mas de acordo com o MEC, não houve uma comprovação de eficácia do programa. Segundo o ofício da pasta, será realizada a desmobilização do pessoal das Forças Armadas das escolas e medidas graduais para possibilitar o encerramento do ano letivo dentro da normalidade.