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Alunos do IEA representarão o Amazonas na COP 30, em Belém

Estudantes do Ensino Médio conquistaram o prêmio Criativos da Escola que permitiu sua participação na conferência
Alunos do IEA representarão o Amazonas na COP 30, em Belém

Foto: Divulgação

Os alunos do Instituto de Educação do Amazonas (IEA), Centro, zona sul de Manaus, estão entre os representantes da rede estadual de ensino que representarão o Amazonas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro de 2025, em Belém (PA). O projeto desenvolvido pelos estudantes da terceira série do Ensino Médio foi vencedor, dentre 1,5 mil projetos, do Prêmio Criativos da Escola + Natureza, promovido pelo Instituto Alana.

O projeto “O diálogo com a natureza: povos indígenas e a sustentabilidade”, desenvolvido pelos alunos, visa o diálogo com pertencentes das etnias e lideranças indígenas, utilizando a sabedoria ancestral para pensar soluções práticas e sustentáveis foi apresentado. A iniciativa valoriza os saberes ancestrais dos povos indígenas da Amazônia como resposta aos desafios ambientais agravados pela crise climática.

Para celebrar o feito, uma comitiva formada pela diretora da escola, professores e alunos que integram o projeto estiveram na sede da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, onde foram recebidos pela titular da pasta, Arlete Mendonça. Na ocasião, o grupo exibiu os troféus conquistados e apresentou a comitiva que irá para a COP 30, formada por professores e três alunas.


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Rumo a COP 30

Uma das estudantes que estará presente durante a conferência em Belém é a aluna Jhulie Haddad, 17 anos. Como uma estudante de origem não indígena, para a aluna foi uma troca cultural e enriquecedora que permitiu uma mudança de perspectiva inesperada.

“Como vamos para a COP, nós estudamos, temos reuniões com o instituto Alana e o Criativos da Escola para, justamente, nos prepararmos para estar lá e isso é muito legal porque nós temos trocas culturais nessas reuniões”, contou a aluna.

Para a aluna Macelly Carvalho,18 anos, aluna de origem indígena Tupinambá, a experiência de participar do projeto e poder estar na COP 30 é incrível, já que ela pode apresentar um pouco de sua cultura.

“Ensinar o pessoal da minha sala, todos os meus costumes, as coisas que nós fazíamos e os rituais foi muito significativo para mim que quero ser professora. Na COP 30 eu posso aprender experiência, porque minha mãe é tuxaua e eu como primogênita vou ficar no cargo dela e vou participar desse tipo de evento mais para a frente”, contou a aluna.