Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, recusou o pedido de entrevista a Roberto Cabrini sobre o caso que chocou o Amazonas: a morte da irmã, a seita religiosa ‘Pai, Mãe, Vida’ e uso indiscriminado de ketamina. Preso por tráfico de drogas desde o dia 30 de maio deste ano, ele está cumprindo pena uma unidade prisional do Amazonas.
No dia 2 de setembro,. No documento, assinado com a gestão prisional, o irmão de Djidja ainda declara que irá conceder entrevistas somente quando estiver em liberdade.
A entrada do jornalista Roberto Cabrini, da TV Record, foi concedida pelo juiz Celso Souza de Paula, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em 29 de agosto deste ano, e permitia a entrevista alegando dar transparência ao caso e informar à população dos perigos causados pelo abuso de substâncias de entorpecentes de uso veterinário.
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A Justiça também autorizou que Cleusimar Cardoso fosse entrevistada, no entanto, ainda não há informações sobre o cancelamento da participação dela na reportagem de Roberto Cabrini.
O Estatuto Penitenciário do Estado, regulamentado pela Lei N° 2.711/2001, dispõe que o preso ou interno não será constrangido a participar ativa ou passivamente de ato de divulgação de informações aos meios de comunicação social. A lei ainda responsabiliza a autoridade pela custódia para que as informações sobre a vida privada e a intimidade do detento sejam mantidas em sigilo.