Otaviano Thomas Bautz foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão pela morte do cigano Fredson Alves da Silva, de 41 anos, e pela tentativa de homicídio de dois enteados da vítima. Os crimes aconteceram em fevereiro de 2021, em Paraíso do Tocantins.
Segundo o Ministério Público do Tocantins (MPTO), Otaviano Thomas é matador de aluguel. Na época, a polícia informou que o pistoleiro cobrava até R$ 300 mil pelas execuções.
O julgamento de Otaviano Thomas foi no Tribunal do Júri. Ele ainda pode recorrer da decisão.
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As investigações apontaram que a motivação do crime foi a suspeita de que Fredson tinha um relacionamento amoroso com uma mulher casada. O marido supostamente traído teria sido o mandante do homicídio.
O réu foi condenado por homicídio e tentativa de homicídio qualificado, mediante promessa de recompensa e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime
O assassinato aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2021, quando dois homens chegaram a uma casa e efetuaram disparos de arma de fogo contra o cigano e sua família, em Paraíso do Tocantins.
A vítima, que seria o pai da família, morreu pelos ferimentos causados pela arma de fogo. Dois enteados dele estavam na casa, sendo que um deles, de 22 anos, foi baleado e chegou a ser hospitalizado em estado grave. O outro conseguiu escapar dos disparos.
Investigação
As investigações da polícia identificaram o réu como sendo um pistoleiro que agia nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e também no Tocantins.
A prisão dele aconteceu em Brasília, em uma operação realizada por policiais civis e militares.
O suposto mandante do crime também foi preso, durante uma operação em Ervalia (MG). Ele ainda deve ser julgado.