No TO, adolescentes passam mal após spray de pimenta ser usado em escola

Estudantes da Escola Municipal América Alves de Oliveira, em Chapada de Areia, interior do Tocantins, passaram mal, na manhã desta sexta-feira (18), após inalarem spray de pimenta. Segundo a diretora da unidade, Marilene Silveira, uma aluna levou o gás e começou a “brincar” com o produto na sala e corredores da escola.

Pelo menos oito adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos, precisaram ser encaminhados para a unidade de saúde da cidade. Um deles foi transferido para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO), eles seguem sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade. (Veja nota completa abaixo).

No entanto, conforme a diretora, o número de alunos que passaram mal pode ser maior. Isso porque alguns adolescentes apresentaram sintomas diversos após irem para casa.

As aulas foram suspensas durante toda esta sexta-feira. Parte dos alunos moram na zona rural e a outra, na cidade.

“Foram todos liberados, ninguém ficou para assistir o restante das aulas porque não tinha nem condição”, disse a diretora.

Veja também:

Pitbull morre após ser baleado e gera briga entre vizinhos, em Palmas

Polícia Civil recolhe ossada humana encontrada por indígenas no interior do Tocantins

Ainda conforme Marilene, após o ocorrido, a direção da escola se mobilizou para atender os alunos e avisar os pais.

“Começamos a avisar os pais na medida do possível, porque são muitos alunos, então não dava para avisar todo mundo ao mesmo tempo. Fomos acionando os pais, acionando a saúde. Deu muita coceira nos meninos que estavam com manchas vermelhas”.

Veja nota da SES na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou em nota oito crianças e adolescentes foram acolhidas no Hospital Regional de Paraíso, vítimas de acidente com spray de pimenta, as quais seguem sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade.

Segundo a SES, com base no artigo 1º da resolução n.º 1.638/2002, do Conselho Federal de Medicina (CFM), não é possível repassar informações contidas nos prontuários de pacientes, sem a autorização de familiares ou responsáveis.