O Instituto Médico Legal (IML) identificou, até a manhã desta segunda-feira (12/8), 17 corpos das vítimas do acidente aéreo envolvendo a Voepass, ocorrido na última sexta-feira em Vinhedo (SP). Desses, oito corpos já foram liberados para os familiares. A unidade central do IML, na capital paulista, está trabalhando exclusivamente na identificação das vítimas.

Além dos corpos já liberados, outros nove estão em fase de documentação para serem entregues às famílias.

Familiares das vítimas estão fornecendo informações e material biológico para ajudar os peritos. Até o momento, foram coletadas amostras de DNA de 28 famílias em São Paulo e de outras 17 em Cascavel, no Paraná. O trabalho de identificação de corpos envolve médicos, peritos em odontologia legal, antropólogos e especialistas em radiologia.

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Enquanto isso, foi revelado pelo jornal O Globo que a aeronave ATR72 da VoePass havia sofrido danos estruturais ao bater a cauda na pista durante um pouso em Salvador em março deste ano. No dia 11 de março, a aeronave estava voando de Recife em direção à capital baiana, quando sofreu um “tail strike” — termo técnico usado na aviação para quando o avião bate com a cauda na pista. Por causa desse incidente, o avião passou quatro meses em manutenção.

A aeronave só voltou ao serviço comercial em 9 de julho. Porém, registrava problemas com o ar condicionado e tinha consertos pendentes.

Pouco tempo após a liberação, a aeronave ainda teve um problema de despressurização durante um voo entre Ribeirão Preto e Guarulhos, retornando às oficinas. Ela voltaria à operação em 13 de julho.

As informações foram obtidas pelo jornal constam de um relatório de inspeção.

Ainda não se sabe se o incidente de tail strike tem relação com a tragédia ocorrida na sexta, mas a hipótese está sendo investigada. As causas do acidente aéreo já estão sendo apuradas.

As 62 pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram.

Com informações de UOL e Metrópoles.

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