O presidente do estadual do União Brasil e governador do Amazonas, Wilson Lima, comentou sobre divergências de votos de vereadores do seu partido na Câmara Municipal de Manaus. O União Brasil é a segunda maior bancada na CMM com seis parlamentares.
“Os vereadores assim como os deputados, eles foram eleitos. São donos dos seus mandatos e representam os seus segmentos. Eles têm a independência para tomar as decisões que acharem mais importantes. Existem algumas pautas que há uma relevância maior. Nesse caso, o União Brasil está unido para votar nessas pautas, mas em pautas que está pautada lá [na Câmara Municipal de Manaus], que houve divergência entre os vereadores, isso é normal porque faz parte de um processo democrático”, disse Wilson Lima.
Os votos de seus vereadores geralmente não seguem o pedido do líder do União Brasil na Casa Legislativa – e vice-presidente municipal do partido -, Diego Afonso. O grande exemplo foi na votação em março deste ano para autorizar o empréstimo solicitado pela Prefeitura de Manaus.
Os Projetos de Leis foram aprovados por maioria dos vereadores, incluindo cinco membros da bancada do UB. A manobra contrariou o pedido do líder Diego Afonso, sendo eles: Marco Castilhos, Everton Assis, Aldenor Lima, Saimon Bessa e Professora Jacqueline.
Os vereadores também não seguiram o líder na assinatura de abertura da CPI para investigar esses empréstimos.
Leia mais
Assinatura na CPI e acusação de Fake News norteiam discussão de Aldenor Lima e Rodrigo Guedes
Na CMM, Rodrigo Guedes dá ‘bronca’ em fala de Raulzinho sobre crianças autistas
De quem é o mandato?
Em 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 8 votos a 3 que o mandato do parlamentar pertence ao partido e não ao candidato eleito.