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VÍDEO: Após polêmica com hino nacional em linguagem neutra, Boulos deleta vídeo; autoridades criticam

O vídeo de um comício do candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), no último sábado (24/08), em que uma intérprete canta o hino nacional em linguagem neutra causou uma repercussão negativa nas redes sociais e entre autoridades. Com a polêmica, o vídeo foi tirado do ar na manhã desta terça-feira (27/08) do canal de YouTube de Boulos.

O evento transmitido ao vivo na plataforma ocorreu na capital paulista e teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto o hino era cantado em linguagem neutra. Na gravação, a cantora Yurungai entoou “verás que es filhes teus não fogem à luta”, em vez de “os filhos”, conforme a versão oficial.

Em outro trecho, a intérprete cantou “des filhes deste solo és mãe gentil”, em vez de “dos filhos deste solo és mãe gentil”.

Em nota, a assessoria de imprensa do candidato afirmou que sua campanha nunca solicitou ou autorizou a alteração na letra do hino nacional. A equipe de Guilherme Boulos alegou que a adequação ao gênero neutro é de responsabilidade da empresa contratada para a produzir no evento.

“A produtora, organizadora do evento, foi responsável pela contratação de todos os profissionais que trabalharam para a realização da atividade, incluindo a seleção e o convite à intérprete que cantou o Hino Nacional”, diz o comunicado.

Segundo a Lei nº 5.700 de 1971, “em qualquer hipótese, o Hino Nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”. A norma determina que não haja alterações na letra ou na melodia do hino nem a “execução de quaisquer arranjos vocais do hino nacional”, sob pena de multa.

A linguagem neutra é uma proposta de inclusão de pronomes e flexões nominais com gênero neutro no idioma português, com o objetivo de evitar a exclusão de pessoas com base na identidade de gênero, sexualidade ou outros aspectos de identidade.

Os defensores da linguagem neutra argumentam que os dois pronomes definidos de gênero presentes na língua portuguesa – “o” e “a”, para homens e mulheres, respectivamente –, não atendem a todas as pessoas falantes do idioma. Por isso, propõe a utilização da terminação “e” para palavras ambivalentes ou sem gênero intrínseco, além da inclusão da vogal como pronome definido de gênero neutro.

Também defendem que a flexão masculina do plural, com “filhos”, não serve para generalizar pessoas masculinas, femininas e de outros gêneros. Mas, somente, masculinas, o que levaria a necessidade do sufixo “e” para incluir todos os indivíduos a despeito de como se identificam.


Leia mais:

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Repercussão

Políticos contrários à ideia se manifestaram nas redes sociais. A economista Marina Helena (Novo), também candidata à Prefeitura de São Paulo, republicou o vídeo com trechos da apresentação do hino em que se usa o termo “filhes”.

“Essa é a extrema esquerda lulista que quer assumir a Prefeitura de São Paulo: lacração, desrespeito e destruição de nossos símbolos nacionais mais sagrados”, escreveu.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), que tentou concorrer ao cargo de prefeito da capital paulista, também criticou a alteração na letra. “Cantar o hino nacional dessa forma não é só vergonhoso. É crime, mas a esquerda não se importa nem de passar vergonha e nem de desrespeitar as leis brasileiras em nome da sua ideologia”, afirmou, em seu perfil no X (antigo Twitter).

O ex-ministro da Cultura e deputado federal Mário Frias (PL-SP) disse, na mesma rede social, que a modificação “não é apenas uma mudança de palavras – trata-se de um desrespeito aos símbolos nacionais, à nossa cultura e à nossa língua”.

 

“Nas imagens, Lula aparece ao lado do psolista quando a canção é distorcida, e o trecho ‘dos filhos deste solo’ é alterado para ‘des filhes deste solo’”, disse a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também criticou a versão do hino nacional cantado em linguagem neutra no comício do candidato a prefeito de São Paulo. “Que insanidade mental é essa??? Meeeeu Deus!”, declarou a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Stories do Instagram.

Confira o vídeo do hino nacional cantado em linguagem neutra:

*Com informações do Estadão

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O vídeo de um comício do candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), no último sábado (24/08), em que uma intérprete canta o hino nacional em linguagem neutra causou uma repercussão negativa nas redes sociais e entre autoridades. Com a polêmica, o vídeo foi tirado do ar na manhã desta terça-feira (27/08) do canal de YouTube de Boulos.

O evento transmitido ao vivo na plataforma ocorreu na capital paulista e teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto o hino era cantado em linguagem neutra. Na gravação, a cantora Yurungai entoou “verás que es filhes teus não fogem à luta”, em vez de “os filhos”, conforme a versão oficial.

Em outro trecho, a intérprete cantou “des filhes deste solo és mãe gentil”, em vez de “dos filhos deste solo és mãe gentil”.

Em nota, a assessoria de imprensa do candidato afirmou que sua campanha nunca solicitou ou autorizou a alteração na letra do hino nacional. A equipe de Guilherme Boulos alegou que a adequação ao gênero neutro é de responsabilidade da empresa contratada para a produzir no evento.

“A produtora, organizadora do evento, foi responsável pela contratação de todos os profissionais que trabalharam para a realização da atividade, incluindo a seleção e o convite à intérprete que cantou o Hino Nacional”, diz o comunicado.

Segundo a Lei nº 5.700 de 1971, “em qualquer hipótese, o Hino Nacional deverá ser executado integralmente e todos os presentes devem tomar atitude de respeito”. A norma determina que não haja alterações na letra ou na melodia do hino nem a “execução de quaisquer arranjos vocais do hino nacional”, sob pena de multa.

A linguagem neutra é uma proposta de inclusão de pronomes e flexões nominais com gênero neutro no idioma português, com o objetivo de evitar a exclusão de pessoas com base na identidade de gênero, sexualidade ou outros aspectos de identidade.

Os defensores da linguagem neutra argumentam que os dois pronomes definidos de gênero presentes na língua portuguesa – “o” e “a”, para homens e mulheres, respectivamente –, não atendem a todas as pessoas falantes do idioma. Por isso, propõe a utilização da terminação “e” para palavras ambivalentes ou sem gênero intrínseco, além da inclusão da vogal como pronome definido de gênero neutro.

Também defendem que a flexão masculina do plural, com “filhos”, não serve para generalizar pessoas masculinas, femininas e de outros gêneros. Mas, somente, masculinas, o que levaria a necessidade do sufixo “e” para incluir todos os indivíduos a despeito de como se identificam.


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O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), que tentou concorrer ao cargo de prefeito da capital paulista, também criticou a alteração na letra. “Cantar o hino nacional dessa forma não é só vergonhoso. É crime, mas a esquerda não se importa nem de passar vergonha e nem de desrespeitar as leis brasileiras em nome da sua ideologia”, afirmou, em seu perfil no X (antigo Twitter).

O ex-ministro da Cultura e deputado federal Mário Frias (PL-SP) disse, na mesma rede social, que a modificação “não é apenas uma mudança de palavras – trata-se de um desrespeito aos símbolos nacionais, à nossa cultura e à nossa língua”.

 

“Nas imagens, Lula aparece ao lado do psolista quando a canção é distorcida, e o trecho ‘dos filhos deste solo’ é alterado para ‘des filhes deste solo’”, disse a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também criticou a versão do hino nacional cantado em linguagem neutra no comício do candidato a prefeito de São Paulo. “Que insanidade mental é essa??? Meeeeu Deus!”, declarou a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Stories do Instagram.

Confira o vídeo do hino nacional cantado em linguagem neutra:

*Com informações do Estadão

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