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Venezuela: María Corina Machado agradece posicionamentos de Lula e Macron

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Nesta sexta-feira (29/03), a líder opositora venezuelana María Corina Machado agradeceu os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Emmanuel Macron, da França, pelas declarações feitas, na quinta-feira (28/03) sobre as eleições presidenciais na Venezuela. Gustavo Petro, da Colômbia, que igualmente expressou preocupação com o processo eleitoral do país nos últimos dias, também foi mencionado pela opositora.

“Agradeço aos presidentes Emmanuel Macron, Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro por suas posições nas últimas horas, que reafirmam que nossa luta é justa e democrática”, publicou Machado em sua conta no X, antigo Twitter.

A opositora pediu aos “líderes democráticos do mundo” que se unam para exigir do governo de Nicolás Maduro que permita a inscrição de Corina Yoris como candidata da principal coalizão opositora da Venezuela, a Plataforma Unitária Democrática (PUD).


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Na quinta-feira (28/03), em evento com o presidente da França, o presidente Lula (PT) se manifestou, pela primeira vez, a respeito do processo eleitoral da Venezuela que impediu o registro da candidatura de Corina Yoris, principal candidata opositora de Nicolas Maduro. Lula, na ocasião, afirmou ser “grave” a adversária política do atual presidente da Venezuela ser barrada de disputar as eleições.

“Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”, disse Lula.

Machado, impedida de exercer cargos de eleição popular, cedeu a candidatura à historiadora Yoris, que também não pôde ser inscrita pela PUD.

“Pedimos a todos os líderes democráticos do mundo que apoiem a plena implementação do Acordo de Barbados, assinado há apenas alguns meses, para alcançar eleições livres e justas na Venezuela”, afirmou a opositora.

As eleições venezuelanas, agendadas para o dia 28 de julho, estão marcadas por questionamentos e denúncias de perseguição contra opositores do atual regime.

 

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