Com o anúncio da federação entre União Brasil e Progressistas, oficializada na quarta-feira (23/4), parlamentares das duas legendas no Amazonas passam a integrar a mesma base partidária.
O novo bloco será presidido no estado pelo governador Wilson Lima (União Brasil), que já confirmou presença no evento nacional de lançamento marcado para a próxima terça-feira (30), em Brasília.
A fusão, batizada de União Progressista, cria uma aliança de centro-direita com musculatura eleitoral. No Congresso Nacional, o grupo passa a ter a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, e a terceira no Senado, com 13 cadeiras.
A nova estrutura também garante acesso ampliado a recursos do fundo partidário e maior tempo de TV, elementos estratégicos para 2026.
Na Câmara de Manaus, vereadores agora são correligionários
Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a federação une seis parlamentares sob a mesma sigla. Do União Brasil, seguem:
- Aldenor Lima
- Diego Afonso
- Everton Assis
- Marco Castilho
- Professora Jacqueline
- Saimon Bessa
Pelo Progressistas, os vereadores Rodrigo Guedes e Rodrigo Sá também passam a compor o mesmo grupo. Juntos, eles somam oito cadeiras na Casa e ampliam a força da federação no debate municipal.
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Na Assembleia, base de Wilson Lima também ganha corpo
Na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), a aliança envolve nomes de peso da atual legislatura. Com a união, passam a integrar a União Progressista:
Pelo União Brasil:
- Roberto Cidade (presidente da ALEAM)
- Adjuto Afonso
- Joana Darc
- Dr. George Lins
- Mário César Filho
- Thiago Abrahim
Do Progressistas, a bancada na ALEAM não possui representantes neste momento, o que amplia o domínio da ala vinda do União Brasil sob a nova sigla estadual.
Comando nas mãos do governador
O nome de Wilson Lima para liderar a federação no Amazonas deixa claro o projeto de reeleição da base governista.
Além de acomodar aliados, a nova estrutura pode facilitar a montagem das chapas proporcionais em 2026 e consolidar a aliança estadual em torno de uma candidatura ao Senado ou ao governo.
A expectativa é que o novo partido, o União Progressista, atue de forma unificada nas articulações, principalmente, no embate eleitoral de 2026.