O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que se reunirá com o Ministério Público Eleitoral e o Ministério Público do Trabalho para discutir uma estratégia de atuação contra o assédio eleitoral, situação em que o empregador tenta coagir o funcionário para votar ou deixar de votar em determinado candidato.
Moraes não informou a data da reunião, mas disse que o tribunal acompanhará os trabalhos.
“Isso é crime. Isso é crime comum, é crime eleitoral e vai ser combatido como já vem sendo combatido, principalmente pelo Ministério Público do Trabalho. Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século XXI, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, declarou Moraes.
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Em conversas com 27 comandantes das Polícias Militares, o TSE foi informado até caso de empregador que queria comprar o título de eleitor do funcionário, para impedi-lo de votar.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, já foram recebidas 212 notícias de fato —uma espécie de boletim de ocorrência — de episódios envolvendo assédio eleitoral em todo o Brasil até a manhã de hoje (13).
Via UOL