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Silvinei Vasques tentou usar passaporte falso para chegar em El Salvador

Segundo a polícia paraguaia, Vasques utilizava documentos em nome de “Julio Eduardo”
26/12/25 às 15:32h
Silvinei Vasques tentou usar passaporte falso para chegar em El Salvador

(Foto: reprodução)

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso ao tentar usar documentos falsos durante uma tentativa de embarque para El Salvador. A prisão ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, após agentes de imigração do Paraguai identificarem irregularidades no passaporte e no documento de identidade apresentados por ele.

Segundo a polícia paraguaia, Vasques utilizava documentos em nome de “Julio Eduardo”. Durante a verificação, os agentes constataram que dados como numeração e impressões digitais não correspondiam ao passageiro. Após a abordagem, ele admitiu que os documentos não eram seus.

De acordo com as autoridades, Silvinei Vasques estava em Santa Catarina quando rompeu a tornozeleira eletrônica imposta pela Justiça brasileira. Assim que a violação foi detectada, países vizinhos, como Paraguai, Argentina e Colômbia, foram comunicados sobre a possibilidade de fuga.

A expectativa é que Vasques seja expulso do Paraguai e devolvido ao Brasil pela Ponte da Amizade, que liga Ciudad del Este a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Até o momento, a polícia não informou data, horário ou detalhes do procedimento de retorno.


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Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e seis meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo a decisão, ele integrou o chamado “núcleo 2” da organização criminosa, com atuação voltada ao monitoramento de autoridades e à restrição do deslocamento de eleitores, especialmente no Nordeste, durante o segundo turno do pleito, por meio de operações da PRF.

(Foto: Polícia do Paraguai)

Antes disso, Vasques já havia sido condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da PRF durante a campanha eleitoral de 2022. A ação, movida pelo Ministério Público Federal, apontou o uso indevido de símbolos, recursos e da visibilidade institucional da corporação para favorecer a candidatura do então presidente Jair Bolsonaro, resultando em multa superior a R$ 500 mil e outras sanções cíveis.

Silvinei Vasques chegou a ser preso em 2023, mas obteve liberdade posteriormente mediante o cumprimento de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

*Com informações do G1.