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“Como elogiar uma reforma tributária que produz a maior alíquota de impostos sobre consumo do mundo?”, diz Samuel Hanan

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O engenheiro, Samuel Hanan, foi questionado sobre o que pensa em relação ao projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária. O texto traz a criação de três novos impostos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).

A proposta busca simplificar o sistema tributário brasileiro, substituindo diversos tributos existentes. O IBS e a CBS incidirão sobre a maioria das operações de bens e serviços, enquanto o IS será destinado a produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.

“Está muito bem, mas não basta. Eu queria entender, até provoco, como que se pode elogiar uma reforma tributária que produz a maior alíquota de postos sobre consumo do mundo? Eu posso elogiar uma alíquota de 28%, 28,5% para que não é aquinhoado? Não vai dar certo. Eu posso elogiar uma reforma tributária que a maior parte dos seus efeitos vai se dar em 2026 em diante, estão dois ou três governos na frente, o Brasil muda tudo todo dia”, disparou em entrevista à Rede Tiradentes.


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O ex-governador do Amazonas, de 1999 a 2002, Samuel Hanan disse que ainda vai aguardar em 2026 para ter uma opinião embasada sobre a nova medida, que tende a vigorar a partir do próximo ano e segue até 2033.

“Muita audácia, fizeram e não tocaram no imposto de renda. Você pode ter um sistema tributário, 40% das receitas públicas vindo o consumo. E a Zona Franca terá mais estabilidade, sim, foi garantido os benefícios. Está estável. Melhorou muito o investidor, mas eu acho que vai atrair poucos negócios para cá”, frisou.

Especificamente sobre a Zona Franca de Manaus, Samuel parabenizou a atuação da classe política amazonense, mas segundo ele, ainda faltam “mexer em muitas coisas”.

“A nossa classe política fez muito, o Omar merece aplausos, mas precisa mexer em muitas coisas, não dá mais. A Zona Franca não gera dentro do Estado um quarto do que fatura. Eu vejo comemorações aí. Toda a folha de salários não dá 3% de faturamento”, declara o professor.

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