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Quem é Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin alvo de buscas da PF

Deputado federal pelo PL e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem foi alvo nesta quinta-feira (25/01) de operação da Polícia Federal que investiga o uso de um software espião pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Jair Bolsonaro.

Ramagem, foi chefe da agência no período em que monitoramentos ilegais feitos com o software FirstMile teriam ocorrido. Apesar de iniciar 2024 no centro de noticiários, Ramagem possui um extenso currículo na vida pública há mais de dez anos.


Leia mais:

Presidente do PL diz que operação contra Ramagem é “perseguição” a Bolsonaro

Moraes nega pedido da PF para suspender mandato de Ramagem


Delegado da PF

Delegado da PF desde 2005, Ramagem comandou a Divisão de Administração de Recursos Humanos, a de Estudos, Legislações e Pareceres e coordenou eventos como a Conferência das Nações Unidas Rio+20 (2012) e a Copa do Mundo (2014).

Na Operação Lava Jato, esteve na equipe responsável pela investigação e inteligência de polícia judiciária, em 2017, levando à prisão integrantes da cúpula da Alerj.

Em 2018, foi para Secretaria de Governo. Ramagem também conduziu uma operação que gerou o primeiro relatório sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) investigado por atuar em “rachadinhas” na Alerj.

Clã Bolsonaro

O ex-diretor geral da Abin é considerado um homem de confiança da família Bolsonaro. Em 2018, fez a segurança de Jair Bolsonaro, então candidato a presidente.

Em junho de 2019 assumiu a direção da Abin, por indicação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do ex-presidente, onde ficou até março de 2022. Ele deixou o comando do órgão para concorrer a deputado federal pelo PL, sendo eleito com 59 mil votos.

Nomeação suspensa

Em abril de 2020, foi escolhido pelo ex-presidente para comandar a Polícia Federal, mas teve a nomeação suspensa pelo STF após o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusar o ex-presidente de querer trocar a direção da PF para ter acesso a conteúdo confidencial da organização.

Também no período, a PF havia identificado Carlos Bolsonaro como articulador de um esquema de fake news. Bolsonaro já rebateu críticas sobre o fato de nomear para o comando da PF alguém que tinha relação próxima com os filhos.

Deputado federal e Prefeitura do Rio de Janeiro

Como deputado federal, é um dos aliados do ex-presidente, e foi um dos responsáveis pela produção do relatório paralelo da CPI do 8 de janeiro.

O documento do deputado pedia o indiciamento de Lula (PT) e do futuro ministro do STF, Flavio Dino, por omissão no dia dos ataques.

É cotado para a prefeitura carioca com a indicação de Jair Bolsonaro. Seu nome virou opção após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarar o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto (PL), inelegível.

Investigação

Segundo a investigação da PF, ele também teria sido pressionado por dois agentes da Abin, que ameaçaram divulgar o uso ilegal do software se fossem demitidos em razão de um processo que apurava uma fraude licitatória no Exército.

No total, a operação desta quinta tem como alvo sete policiais. Ela é uma continuação da Última Milha, iniciada em outubro de 2023, e foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Conforme a PF, o objetivo da ação é investigar uma “organização criminosa que se instalou na Abin com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial”.

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Deputado federal pelo PL e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem foi alvo nesta quinta-feira (25/01) de operação da Polícia Federal que investiga o uso de um software espião pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Jair Bolsonaro.

Ramagem, foi chefe da agência no período em que monitoramentos ilegais feitos com o software FirstMile teriam ocorrido. Apesar de iniciar 2024 no centro de noticiários, Ramagem possui um extenso currículo na vida pública há mais de dez anos.


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Delegado da PF

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Na Operação Lava Jato, esteve na equipe responsável pela investigação e inteligência de polícia judiciária, em 2017, levando à prisão integrantes da cúpula da Alerj.

Em 2018, foi para Secretaria de Governo. Ramagem também conduziu uma operação que gerou o primeiro relatório sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) investigado por atuar em “rachadinhas” na Alerj.

Clã Bolsonaro

O ex-diretor geral da Abin é considerado um homem de confiança da família Bolsonaro. Em 2018, fez a segurança de Jair Bolsonaro, então candidato a presidente.

Em junho de 2019 assumiu a direção da Abin, por indicação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do ex-presidente, onde ficou até março de 2022. Ele deixou o comando do órgão para concorrer a deputado federal pelo PL, sendo eleito com 59 mil votos.

Nomeação suspensa

Em abril de 2020, foi escolhido pelo ex-presidente para comandar a Polícia Federal, mas teve a nomeação suspensa pelo STF após o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusar o ex-presidente de querer trocar a direção da PF para ter acesso a conteúdo confidencial da organização.

Também no período, a PF havia identificado Carlos Bolsonaro como articulador de um esquema de fake news. Bolsonaro já rebateu críticas sobre o fato de nomear para o comando da PF alguém que tinha relação próxima com os filhos.

Deputado federal e Prefeitura do Rio de Janeiro

Como deputado federal, é um dos aliados do ex-presidente, e foi um dos responsáveis pela produção do relatório paralelo da CPI do 8 de janeiro.

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