Por unanimidade, STF vota por manter prisão preventiva de Bolsonaro

Imagens de Bolsonaro na prisão da PF (Foto: Reprodução/GloboNews)
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a julgar, às 8h, desta segunda-feira (23/11), referendo da decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin já tinham votado e formado maioria para manter a prisão; o voto da ministra Carmén Lúcia tornou unânime a decisão do colegiado.
A prisão preventiva de Bolsonaro foi decretada, no sábado (22/11), pelo relator do caso no STF, a partir de uma série de fatores como a violação de tornozeleira e a possibilidade de fuga.
A votação aconteceu no plenário virtual da Primeira Turma. Após a decisão, Bolsonaro continuará em prisão preventiva.
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Entenda
Bolsonaro foi preso no sábado (22) após pedido formulado pela PF, que alegou, em parecer encaminhado ao Supremo, risco de fuga do ex-presidente diante da vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do pai. O relato foi endossado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em parecer apresentado ainda na madrugada de sábado.
Na decisão, Moraes citou que Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica. No início da tarde, o ministro retirou o sigilo do vídeo que mostra o ex-presidente confessando ter usado um ferro de solda para queimar o dispositivo preso ao tornozelo.
Na audiência de custódia, Bolsonaro disse ter acreditado que havia uma “escuta” instalada na tornozeleira e tentou abrir apenas a tampa do dispositivo, e não o remover. Ele também declarou ter sofrido “um surto” e negou que tivesse intenção de fugir.
Desde sábado, Bolsonaro está preso em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
*Com informações de Metrópoles






