Primeira turma do STF aprova prisão preventiva de Jair Bolsonaro ordenada por Moraes

(Foto: reprodução)
A ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de decretar a prisão provisória do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerada acertada pelos demais ministros da Primeira Turma da Corte, segundo informou o GLOBO neste sábado (22/11). A expectativa é de que a 1ª Turma da Corte mantenha a ordem, que será analisada em sessão extraordinária marcada para segunda-feira (24).
Segundo integrantes do tribunal, o comportamento recente de aliados do ex-presidente reforça o entendimento de que existe risco real de fuga. Na decisão que determinou a prisão preventiva, o ministro Alexandre de Moraes citou episódios envolvendo os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deixaram o país para evitar a aplicação da lei penal.
Zambelli e Ramagem já foram condenados, enquanto Eduardo responde a um processo por tentativa de pressionar o Supremo e impedir o julgamento do caso da tentativa de golpe, o mesmo processo no qual Bolsonaro foi preso.
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Moraes também mencionou um alerta de violação na tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado (22) e a convocação de uma vigília em frente à casa de Bolsonaro pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Para o ministro, a mobilização poderia gerar confusão e facilitar uma eventual fuga do ex-presidente.
Em material encaminhado a Moraes na tarde deste sábado. Bolsonaro confessa ter usado um ferro de solda na tornozeleira por volta das 0h08, mesmo horário em que foi emitido o alerta. O documento, assinado pela diretora-adjunta Rita de Cássia, comprova a confissão do ex-presidente.
“Meti um ferro quente aí. Curiosidade”. A diretora questionou: “que ferro quente?”. O ex-presidente respondeu: “foi ferro de soldar. Não rompi a pulseira não”, alegou Bolsonaro.
*Com informações do GLOBO e Metrópoles






