“Posso ser preso a qualquer momento”, dispara Rodrigo Guedes ao virar réu na Justiça do Amazonas

Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador de Manaus, Rodrigo Guedes (PP), afirmou que pode ser preso a qualquer momento depois de se tornar réu em uma ação movida pelo colega da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Eduardo Alfaia, líder do prefeito David Almeida, ambos do partido Avante, no Legislativo Municipal.

View this post on Instagram

A post shared by Rodrigo Guedes (@rodrigoguedesam)

A queixa-crime foi aceita pela Justiça do Amazonas, que enquadrou Guedes nos crimes de injúria, calúnia e difamação. O parlamentar disse que o processo pode resultar em até quatro anos de prisão e até mesmo em sua inelegibilidade por oito anos, caso haja condenação em instâncias superiores.

“Infelizmente, isso é uma realidade. Ontem, a Justiça do Estado do Amazonas me tornou réu numa ação movida pelo vereador Eduardo Alfaia. Réu por injúria, calúnia e difamação. E eu posso ser condenado à prisão por até quatro anos”, disse Guedes na gravação.

O vereador destacou que já houve audiência de conciliação, mas que não aceitou acordo.

“Obviamente que eu não aceitei conciliação. Eu não cometi nenhum crime, mas o sistema simplesmente está agindo para me calar”, pontuou.

Mesmo diante da possibilidade de prisão ou inelegibilidade, Guedes reforçou que não deixará de se manifestar.

“A minha voz não vai ser calada. Vou responder sim, porque tenho certeza absoluta de que não cometi nenhum crime. Eu coloco sim a minha liberdade em jogo, mas não vou negociar um arrego. Não vai ser o Eduardo Alfaia e nem ninguém que vai me calar”, finalizou.

Saiba mais: 

Durante inauguração de centro policial em Manaus, Gustavo Petro fala em legalização das drogas

“Esquerda está perdendo espaço para a verdade”, afirma Coronel Rosses ao declarar crescimento da direita no Brasil

 SEM RESPOSTA

A Rede Onda Digital tentou buscar esclarecimentos diante da declaração do vereador Rodrigo Guedes, por meio da assessoria de comunicação do parlamentar Eduardo Alfaia, através de dois contatos, que não responderam às investidas da reportagem.

O espaço segue aberto para esclarecimentos.