PL divulga vídeo em defesa do ex-presidente: “Querem apagar Bolsonaro da cena política”

(Foto: reprodução)
O Partido Liberal (PL) divulgou nas redes sociais, nessa quarta-feira (3/9), um vídeo em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A publicação ocorre no mesmo dia em que a defesa do ex-chefe do Executivo realiza sustentação oral no julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa acusações de tentativa de golpe de Estado.
Na gravação, o partido afirma que há uma tentativa de “apagar Bolsonaro da cena política” e que o processo seria motivado por perseguição.
“É por isso que querem tirá-lo do jogo. Porque ele inspira, porque arrasta multidões, porque incomoda quem não tem os mesmos valores”, diz o material divulgado.
O vídeo também sustenta que a “esperança não pode ser silenciada” e reforça a defesa da escolha popular:
“Eles querem calar o Bolsonaro, mas é o povo que decide. E o Brasil não se curva”.
Veja vídeo:
PL divulga vídeo em defesa do ex-presidente: “Querem apagar Bolsonaro da cena política” pic.twitter.com/Q2SU3Km2Lu
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) September 4, 2025
Saiba mais:
- Em meio a julgamento de Bolsonaro no STF, Carlos revela saúde fragilizada do pai: “Não está bem, mas resiste”
- Em 2° dia de julgamento, defesa de Bolsonaro diz que Mauro Cid “não é confiável”
Julgamento de Jair Bolsonaro no STF
A 1ª Turma do STF julga Bolsonaro e outros sete réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe. A análise pode se estender até o dia 12 de setembro. Compõem a Turma os ministros Alexandre de Moraes, relator da ação, Flávio Dino, Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Para a defesa, Bolsonaro indicou nove advogados, com destaque para Celso Villardi, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser. Os demais são integrantes de escritórios que apoiam a estratégia jurídica do ex-presidente.
Além de Bolsonaro, são réus: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).
Acusações e possíveis penas
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os réus do núcleo 1 da tentativa de golpe respondem por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Se condenado, Bolsonaro pode pegar entre 12 e 43 anos de prisão. Como ex-presidente, em caso de trânsito em julgado, ele deverá cumprir pena em sala especial na Papuda ou na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
