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“Pessoal na frente de quartel não faz sentido”, diz Gen. Santos Cruz

General e ex-ministro do governo Bolsonaro comentou seu afastamento do cargo e o que pensa dos protestos contrários ao resultado das eleições.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, militar e ex-ministro do governo Bolsonaro, fooi entrevistado hoje, 21, no programa Meio Dia com Jefferson Coronel. Ele está lançando o livro “Democracia na Prática: Por um Brasil Melhor”, e conversou com o jornalista Jefferson Coronel sobre seu afastamento do presidente Bolsonaro que o levou a ser demitido do governo.

Ele disse:

“Vi a situação em que vivemos, o fanatismo político, e se fala muito de democracia, mas ninguém traduz essa democracia em ações. Me motivei a escrever o livro quando percebi um esforço muito grande por parte do chefe do Executivo, o presidente da República, de arrastar as forças armadas pro jogo político.

As Forças Armadas têm um grande prestígio junto à população. Mas não devem ser instrumento de pressão política, como o governo tentou fazer o tempo todo e ainda tenta”.


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Santos Cruz, que também foi o comandante militar na missão humanitária da ONU no Haiti, também falou sobre a situação atual, pós-eleição, e o posicionamento das Forças Armadas frente às manifestações por todo o país após a vitória do presidente eleito Lula:

“Não vivemos em impasse nenhum. Houve uma eleição, um candidato ganhou, o outro perdeu, e não é desonra perder uma eleição. É só isso, muito simples. Mas vêm outros fatores: a descrença no sistema eleitoral que foi fomentada por muito tempo, uma guerra contra o TSE e o STF personificada na figura do presidente da instituição. Tudo isso tumultua o processo, quando o Brasil precisa olhar pra frente.

Essa história de empurrar a população pra frente de quartel, isso não tem sentido, nem amparo constitucional ou legal pras Forças Armadas assumirem o comando do país. Essa massa que perdeu, que é significativa, é quase metade do país, tem que se organizar e ser oposição, uma que seja construtiva e que fiscalize e obrigue o próximo governo a governar direito, senão ele perde a próxima eleição. Pra você liderar uma oposição, é preciso trabalhar, tem que ter capacidade. É isso que não temos, essa liderança. Só temos essa alimentação de algo que não faz sentido, que é mandar as pessoas pra frente do quartel”.

Ele completou:

“Pra resolver a situação nas portas dos quartéis, é simples. Mas depende de 2 pessoas: Uma, o atual presidente, Bolsonaro, que não se manifesta há 18 dias e é obrigação dele se manifestar. E a outra, é o presidente eleito. Eles têm que se dirigir a esse público e explicar o que pensam sobre a situação, para que se tenha paz social e democracia. O que não pode é ficar em silêncio, que pode ser interpretado como covardia, ou como vontade de ver o circo pegar fogo. Isso não pode acontecer. O Brasil tem que olhar pra frente, o país tem tudo. Os 2 lados têm o mesmo valor na democracia”.

A entrevista completa do general Santos Cruz no Meio Dia com Jefferson Coronel pode ser assistida aqui.

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O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, militar e ex-ministro do governo Bolsonaro, fooi entrevistado hoje, 21, no programa Meio Dia com Jefferson Coronel. Ele está lançando o livro “Democracia na Prática: Por um Brasil Melhor”, e conversou com o jornalista Jefferson Coronel sobre seu afastamento do presidente Bolsonaro que o levou a ser demitido do governo.

Ele disse:

“Vi a situação em que vivemos, o fanatismo político, e se fala muito de democracia, mas ninguém traduz essa democracia em ações. Me motivei a escrever o livro quando percebi um esforço muito grande por parte do chefe do Executivo, o presidente da República, de arrastar as forças armadas pro jogo político.

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“Não vivemos em impasse nenhum. Houve uma eleição, um candidato ganhou, o outro perdeu, e não é desonra perder uma eleição. É só isso, muito simples. Mas vêm outros fatores: a descrença no sistema eleitoral que foi fomentada por muito tempo, uma guerra contra o TSE e o STF personificada na figura do presidente da instituição. Tudo isso tumultua o processo, quando o Brasil precisa olhar pra frente.

Essa história de empurrar a população pra frente de quartel, isso não tem sentido, nem amparo constitucional ou legal pras Forças Armadas assumirem o comando do país. Essa massa que perdeu, que é significativa, é quase metade do país, tem que se organizar e ser oposição, uma que seja construtiva e que fiscalize e obrigue o próximo governo a governar direito, senão ele perde a próxima eleição. Pra você liderar uma oposição, é preciso trabalhar, tem que ter capacidade. É isso que não temos, essa liderança. Só temos essa alimentação de algo que não faz sentido, que é mandar as pessoas pra frente do quartel”.

Ele completou:

“Pra resolver a situação nas portas dos quartéis, é simples. Mas depende de 2 pessoas: Uma, o atual presidente, Bolsonaro, que não se manifesta há 18 dias e é obrigação dele se manifestar. E a outra, é o presidente eleito. Eles têm que se dirigir a esse público e explicar o que pensam sobre a situação, para que se tenha paz social e democracia. O que não pode é ficar em silêncio, que pode ser interpretado como covardia, ou como vontade de ver o circo pegar fogo. Isso não pode acontecer. O Brasil tem que olhar pra frente, o país tem tudo. Os 2 lados têm o mesmo valor na democracia”.

A entrevista completa do general Santos Cruz no Meio Dia com Jefferson Coronel pode ser assistida aqui.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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