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Nikolas Ferreira questiona vazamentos da PF e dispara: “Queria ver uma conversa do Lula com seus ministros”

Nikolas Ferreira questiona vazamentos da PF e dispara: “Queria ver uma conversa do Lula com seus ministros”

Reação de Ferreira veio após a divulgação de mensagens e áudios recuperados dos celulares de Jair Bolsonaro

Em meio à  repercussão nacional após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pela Polícia Federal (PF), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a forma como as informações da investigação vieram a público. Durante entrevista ao programa Pânico, Nikolas questionou a seletividade dos vazamentos e sugeriu que as revelações foram usadas como uma estratégia política.

“Eu queria ver o que sairia do conteúdo de um vazamento de uma conversa do Lula com seus ministros”, provocou o parlamentar.

A reação de Ferreira veio após a divulgação de mensagens e áudios recuperados dos celulares de Jair Bolsonaro, em conversas com Eduardo e também com o pastor Silas Malafaia. O relatório da PF aponta que os conteúdos expostos indicam articulação para manter influência política e midiática, mesmo após medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nikolas, no entanto, interpretou a divulgação como uma forma de “cortina de fumaça” para desviar a atenção de derrotas do governo.

“Logo no dia que eles sofreram uma derrota gigantesca na CPMI do INSS, em que a gente tomou a presidência e a relatoria”, afirmou, insinuando que o vazamento foi deliberado e estratégico.

Nikolas ainda minimizou os conteúdos das conversas entre Bolsonaro e Eduardo, classificando-os como “relacionamento familiar”.

“É ele com o pai dele. Eu não estou na posição de ser analista de conversa privada dos outros”, disse.

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O deputado insistiu na tese de seletividade, questionando a razão de apenas líderes da direita terem informações expostas.

“Por que isso foi vazado? Porque é engraçado, né? Não se vaza material de filmagens de corruptos”, criticou, cobrando que o mesmo padrão seja adotado em investigações envolvendo integrantes do governo e do Judiciário. “Quem que deixou isso vazar? Quem está tomando conta do inquérito é o responsável, que é o ministro Alexandre de Moraes”, concluiu.

Detalhes do relatório da PF

O relatório entregue ao STF acusa Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro de obstrução de Justiça em investigação sobre suposta trama golpista. A PF revelou que, apesar das proibições, Bolsonaro continuou a produzir e propagar mensagens em redes sociais com auxílio de aliados, como Malafaia.

Entre os dados recuperados, estão registros de Malafaia pedindo para Bolsonaro “disparar” vídeos e movimentações financeiras feitas por meio de contas bancárias de esposas. Além disso, o documento menciona que o ex-ministro Walter Braga Netto descumpriu medida cautelar ao contatar Bolsonaro um dia após a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinava restrições.