Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Mulheres poderão se alistar em funções de combate nas Forças Armadas em 2025, prevê Ministério da Defesa

O Ministério da Defesa prevê que as mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas em funções de combate a partir de 2025. A pasta iniciou um estudo sobre a proposta três meses após o Exército apontar, em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que a “fisiologia feminina” é fator limitador para a entrada das mulheres nas Forças.

Pela iniciativa em análise, ao contrário dos homens, o alistamento de mulheres com 18 anos será de forma voluntária. A previsão inicial, segundo portaria assinada pelo ministro José Múcio Monteiro, é de que o primeiro grupo feminino se aliste no próximo ano e ingresse nas Forças Armadas em 2026.

Atualmente, há 34 mil mulheres nas Forças Armadas, em um universo de 360 mil militares. O ingresso feminino teve início em 1980, por iniciativa da Marinha. Em 1982, foi a vez da Aeronáutica. Já o Exército começou a aceitar mulheres em suas fileiras em 1992.

No entanto, em todos os casos, esse ingresso começou em carreiras específicas, como saúde, intendência (logística) e no quadro de material bélico (manutenção de armas e viaturas).


Leia mais:

STF rejeita por unanimidade a tese de “poder moderador” das Forças Armadas

Dino diz que função militar é ‘subalterna’ e que existe apenas o poder civil em ação sobre limites das Forças Armadas


No ano passado, a Procuradoria-Geral da República questionou essa regra e propôs ações no STF.

“Não há fundamento razoável e constitucional apto a justificar a restrição da participação feminina em corporações militares”, afirmou, à época, a procuradora-geral interina Elizeta Ramos.

“Se o legislador e as próprias corporações consideram que as mulheres são aptas a exercerem os referidos cargos, não é plausível estabelecer impedimentos ou restrições ao exercício desse direito fundamental, sob pena da configuração de manifesto tratamento discriminatório e preconceituoso”, completou a procuradora.

Outros países

Enquanto o Brasil discute a participação de mulheres em postos de combate nas Forças Armadas, a presença delas na linha de frente de conflitos e guerras ocorre há cerca de 40 anos em outras partes do mundo.

Pelo menos 17 países contam, alguns deles há décadas, com a presença feminina em unidades que operam na linha de frente das batalhas. E não são apenas nações de regime autoritário, como a Coreia do Norte, ou em guerra, como Israel e Ucrânia, que têm mulheres nessas posições.

A lista inclui vários países ocidentais e seus aliados, como França, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Suécia, Austrália, Finlândia, Índia e Canadá.

*Com informações da CNN Brasil

- Publicidade -
ICBEU - Art School

O Ministério da Defesa prevê que as mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas em funções de combate a partir de 2025. A pasta iniciou um estudo sobre a proposta três meses após o Exército apontar, em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que a “fisiologia feminina” é fator limitador para a entrada das mulheres nas Forças.

Pela iniciativa em análise, ao contrário dos homens, o alistamento de mulheres com 18 anos será de forma voluntária. A previsão inicial, segundo portaria assinada pelo ministro José Múcio Monteiro, é de que o primeiro grupo feminino se aliste no próximo ano e ingresse nas Forças Armadas em 2026.

Atualmente, há 34 mil mulheres nas Forças Armadas, em um universo de 360 mil militares. O ingresso feminino teve início em 1980, por iniciativa da Marinha. Em 1982, foi a vez da Aeronáutica. Já o Exército começou a aceitar mulheres em suas fileiras em 1992.

No entanto, em todos os casos, esse ingresso começou em carreiras específicas, como saúde, intendência (logística) e no quadro de material bélico (manutenção de armas e viaturas).


Leia mais:

STF rejeita por unanimidade a tese de “poder moderador” das Forças Armadas

Dino diz que função militar é ‘subalterna’ e que existe apenas o poder civil em ação sobre limites das Forças Armadas


No ano passado, a Procuradoria-Geral da República questionou essa regra e propôs ações no STF.

“Não há fundamento razoável e constitucional apto a justificar a restrição da participação feminina em corporações militares”, afirmou, à época, a procuradora-geral interina Elizeta Ramos.

“Se o legislador e as próprias corporações consideram que as mulheres são aptas a exercerem os referidos cargos, não é plausível estabelecer impedimentos ou restrições ao exercício desse direito fundamental, sob pena da configuração de manifesto tratamento discriminatório e preconceituoso”, completou a procuradora.

Outros países

Enquanto o Brasil discute a participação de mulheres em postos de combate nas Forças Armadas, a presença delas na linha de frente de conflitos e guerras ocorre há cerca de 40 anos em outras partes do mundo.

Pelo menos 17 países contam, alguns deles há décadas, com a presença feminina em unidades que operam na linha de frente das batalhas. E não são apenas nações de regime autoritário, como a Coreia do Norte, ou em guerra, como Israel e Ucrânia, que têm mulheres nessas posições.

A lista inclui vários países ocidentais e seus aliados, como França, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Suécia, Austrália, Finlândia, Índia e Canadá.

*Com informações da CNN Brasil

- Publicidade -

Mais lidas

“A tendência é que sim, a gente venha para a reeleição”, declara Fausto Jr sobre candidatura em 2026

O deputado federal pelo Amazonas, Fausto Santos Jr. (União Brasil), afirmou em entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Costa seu interesse em disputar a reeleição...

Lula abre Cúpula do Brics com críticas a investimentos em armas e pede paz e segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu neste domingo (06/07), no Rio de Janeiro, a 17ª Cúpula do Brics, grupo formado por...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

Congresso recebe ‘Caderno PNE Antirracista’ com 400 contribuições para promover equidade na Educação

A Frente Parlamentar Antirracismo, entidades da sociedade civil e pesquisadores negros e indígenas apresentaram formalmente à Câmara dos Deputados, o “Caderno PNE Antirracista”, construído...

“Se o processo assim exigir, estarei pronto para disputar qualquer cargo eletivo no ano que vem”, declara Rodrigo Sá sobre candidatura em 2026

O presidente do Partido Progressistas (PP) no Amazonas e vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Rodrigo Sá, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista...
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

“Há muito tempo não via nossa ONU tão insignificante”, dispara Lula em discurso no Brics

Durante discurso nesta sexta-feira (4/7), na abertura da reunião do Banco do Brics, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva...

Em repouso, Bolsonaro participa por vídeo de evento do PL Mulher

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou por videoconferência, neste sábado (5/7), do evento “Grande Encontro do PL Mulher Nacional – Juntas, Transformando o Brasil”,...
- Publicidade -
ICBEU - Art School
- Publicidade -
Leia também

“A tendência é que sim, a gente venha para a reeleição”, declara Fausto Jr sobre candidatura em 2026

O deputado federal pelo Amazonas, Fausto Santos Jr. (União Brasil), afirmou em entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Costa seu interesse em disputar a reeleição...

Lula abre Cúpula do Brics com críticas a investimentos em armas e pede paz e segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu neste domingo (06/07), no Rio de Janeiro, a 17ª Cúpula do Brics, grupo formado por...

Congresso recebe ‘Caderno PNE Antirracista’ com 400 contribuições para promover equidade na Educação

A Frente Parlamentar Antirracismo, entidades da sociedade civil e pesquisadores negros e indígenas apresentaram formalmente à Câmara dos Deputados, o “Caderno PNE Antirracista”, construído...

“Se o processo assim exigir, estarei pronto para disputar qualquer cargo eletivo no ano que vem”, declara Rodrigo Sá sobre candidatura em 2026

O presidente do Partido Progressistas (PP) no Amazonas e vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Rodrigo Sá, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista...

“Há muito tempo não via nossa ONU tão insignificante”, dispara Lula em discurso no Brics

Durante discurso nesta sexta-feira (4/7), na abertura da reunião do Banco do Brics, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva...

Em repouso, Bolsonaro participa por vídeo de evento do PL Mulher

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou por videoconferência, neste sábado (5/7), do evento “Grande Encontro do PL Mulher Nacional – Juntas, Transformando o Brasil”,...