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Ministro dos Direitos Humanos pede regulação das redes sociais após morte de jovem de 22 anos

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, fez um postagem neste sábado (23/12), para cobrar regulação das redes sociais após a morte de uma jovem alvo de fake news.

Menagem de Silvio ocorre após Jéssica Canedo, de 22 anos, que morrer após ser falsamente apontada como affair do humorista Whindersson Nunes. Ela teve conversas falsas compartilhadas na internet.

Em publicação no X, antigo Twitter, o ministro criticou a propagação de fake news e mensagens de ódio nas redes sociais.

“A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos (alguns envolvidos na politica institucional) nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável”, escreveu.

Almeida também afirmou que a regulação das redes sociais é importante para a manutenção da democracia.

“A regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento”, publicou o ministro.

Saiba mais:

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PL das Fake News

O minisro compartillhou também uma publicação do deputado Orlando Silva (PCdoB) em que o parlamentar defende a aprovação do projeto de lei (PL) 2630/20, o chamado PL das Fake News. A matéria está com a tramitação parada na Câmara dos Deputados. Ela chegou a ter parecer divulgado por Orlando, relator do texto, mas sofreu resistência das bancadas bolsonaristas e religiosas.

O PL cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Em linhas gerais, o texto determina que empresas do ramo da tecnologia sejam obrigadas a seguir normas para evitar o compartilhamento de discursos de ódio e informações falsas na internet.

Além disso, o projeto busca exigir que as plataformas divulguem relatórios de transparência e sejam responsabilizadas por danos oriundos de publicações realizadas nas redes. Por falta de acordo com bolsonaristas e intenso lobby das big techs, o projeto foi escanteado durante o segundo semestre do ano, mesmo após ter urgência aprovada.

Whindersson Nunes se pronuncia após morte de jovem por fake news: "Extremamente triste"
Jéssica Canedo e o humorista Whindersson Nunes (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

Entenda a polêmica

A página de fofoca Choquei, que conta com mais de 30 milhões de seguidores, publicou na última semana prints de uma suposta conversa amorosa entre a jovem e o humorista. O print falso era de uma troca de mensagens no Instagram em que duas pessoas flertavam entre si. Uma pessoa se dizia reservada e “low profile” e a outra contou que se interessava por gente deste tipo. No final, havia o pedido de que pudessem se encontrar pessoalmente.

Pouco depois das publicações, tanto Whindersson quanto Jéssica vieram a público afirmar que os prints eram falsos e os dois não se conheciam.

No começo da semana, Jéssica havia publicado no Instagram uma extensa mensagem dizendo que estava sofrendo ataques após a publicação da fake news. No texto, ela pediu que o post com os prints falsos fosse apagado. Ela ainda detalhou sua luta contra a depressão e sobre o que enfrentou no último ano com sua saúde mental.

Mesmo assim, a Choquei e outras páginas continuaram a divulgar a notícia falsa.

Na noite de ontem, a família de Jéssica informou que a moça tinha cometido suicídio.

Desde então, a polêmica só aumentou nas redes sociais, com usuários do X, ex-Twitter, pedindo por um boicote à Choquei. Após a repercussão negativa, a postagem com os prints falsos foi tirada do ar pela Choquei e por outras páginas de fofoca no Instagram e no X.

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.
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