Ao encerrar o ano de 2023, o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PSD) publicou um vídeo nas redes sociais falando dos momentos em que viveu no decorrer daquele ano, quando não conseguiu retornar à Câmara Federal. Não reeleito, Marcelo é, hoje, consultor da presidência da Petrobras e figura ainda entre os principais nomes da política amazonense que têm fácil trânsito em Brasília, auxiliando as pautas de interesse do Estado.
Nesta quarta-feira(3/1), o ex-parlamentar voltou à internet para agradecer as mensagens recebidas e fazer uma reflexão sobre sua caminhada, agora, fora do Congresso Nacional.
Marcelo destacou o comentário de um internauta que dizia que ele teria sido reeleito caso omitisse seu apoio a Lula (PT).
“Só não se reelegeu porque fez o L bem grandão. Não estou dizendo que era para ter apoiado o que ficou em segundo na disputa, mas se tivesse ficado neutro ou apoiado um outro chamado de terceira via, a história poderia ter sido outra”, escreveu o internauta.
Contextualizando seu posicionamento em 2022, ano em que ocorreram as eleições gerais, Marcelo destacou que não teria feito nada diferente.
“Quando eu comecei a fazer oposição mais dura ao Governo Bolsonaro, foi no período do negacionismo da pandemia e no período das ações antidemocráticas. Se quando eu comecei a fazer isso, eu já soubesse que o resultado final dessa história seria perder a minha reeleição, eu teria feito do mesmo jeito. Porque aquele era o meu papel na história e é assim que eu quero ser lembrado. Eu posso ser lembrado como alguém que já perdeu mais eleições do que ganhou, mas eu quero ser lembrado com respeito pelas pessoas que gostam de mim. Existiam caminhos muito mais fáceis, existiam atalhos nessa caminhada, mas a minha vida pessoal e política nunca foi de atalhos. Eu sempre escolhi os caminhos, os mais duros. Às vezes acertei, às vezes errei, mas saí de todos de cabeça erguida, como saí. Eu não poderia ter feito nada diferente do que fiz”, disse Marcelo.
“O meu papel na história era me levantar. Nesses momentos da história, não cabe fazer a conta eleitoral”, sustentou o ex-deputado.
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