O responsável pela organização da manifestação agendada para domingo (26/11), em homenagem ao “patriota” Cleriston da Cunha, morto enquanto cumpria sua prisão preventiva no presídio da Papuda, o pastor Silas Malafaia, enviou uma mensagem descontente à Carla Zambelli (PL-MG).
Inicialmente, o líder religioso recebeu informações de que a parlamentar planejava “sabotar” o evento ao afirmar que não compareceria. Posteriormente, descobriu que Zambelli planejava participar, mas em um segundo trio elétrico, que acomodaria mais parlamentares além dela, e seguiria atrás do veículo de Malafaia.
Segundo informou o Metrópoles, o pastor ficou irritado com a deputada, pois ela não havia comunicado sua intenção e afirmou categoricamente:
“Haverá apenas um caminhão de som. O meu. E quem desejar discursar terá que estar nele”, declarou Malafaia.
Após o sermão, Zambelli explicou que a intenção do segundo trio elétrico era amplificar a manifestação na Avenida Paulista.
Diante da posição firme do pastor, Zambelli concordou em não levar o segundo trio elétrico para o evento.
VOCÊ NÃO PODE SE OMITIR! O que está em jogo é a sua liberdade e o BRASIL. Divulgue! pic.twitter.com/ELKhCDsp3J
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) November 23, 2023
Apoio de Bolsonaro
O protesto, segundo o pastor, será em “defesa do estado democrático de direito e dos direitos humanos”. Bolsonaro gravou um vídeo dizendo apoiar a manifestação organizada por Malafaia e chamou seus apoiadores para irem ao ato.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sinalizou sua ida à manifestação e ainda atacou o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Saio às ruas com um único objetivo: o impeachment do Alexandre de Moraes”, declarou.
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