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Mais de 70% dos brasileiros são contra equiparar aborto tardio ao homicídio em caso de estupro, diz pesquisa

Uma pesquisa recente conduzida pela AtlasIntel em parceria com a CNN Brasil, divulgada no último sábado (22/06), revela que 70,8% dos brasileiros são contrários à equiparação do aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio, mesmo em casos de estupro.

A pesquisa aponta uma tendência de rejeição à proposta do Projeto de Lei (PL) 1904/2024, conhecido como ‘PL do Aborto’. O PL, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe penalizar o aborto após a 22ª semana com a mesma severidade que o crime de homicídio, mesmo se a gravidez resultar de estupro ou representar risco à vida da gestante.

Entre os entrevistados, 39,9% defendem que não deve haver equiparação do aborto ao homicídio em casos de estupro ou de risco à vida da mulher. Além disso, 30,9% acreditam que as práticas não devem ser equiparadas em nenhuma circunstância. Em contrapartida, 29,1% dos entrevistados apoiam a penalização por homicídio para mulheres que abortarem após a 22ª semana, independentemente das circunstâncias.


Saiba mais:


A pesquisa também destacou que 92,1% dos participantes estão cientes do PL 1904/2024 e suas implicações. Vale ressaltar que a proposta prevê uma pena mais severa para a mulher que realiza o aborto do que para o homem que cometeu o estupro.

O levantamento foi conduzido entre 17 e 19 de junho de 2024, utilizando a metodologia ARD, que recruta entrevistados de forma orgânica durante a navegação na internet. Foram ouvidos 2.690 brasileiros, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

Resultados por Grupo Religioso

A pesquisa abordou a opinião dos entrevistados com a seguinte pergunta: “Na sua opinião, uma mulher que aborta após 22 semanas de gestação deveria responder pelo crime de homicídio?”

Os resultados mostram uma diferença significativa entre católicos e evangélicos:

Católicos:

  • Não deveria quando se tratar de vítima de estupro ou de risco de vida: 43,5%
  • Não deveria em nenhuma circunstância: 32,5%
  • Sim, deveria em todas as circunstâncias: 24%

Evangélicos:

  • Não deveria quando se tratar de vítima de estupro ou de risco de vida: 29,4%
  • Não deveria em nenhuma circunstância: 12,8%
  • Sim, deveria em todas as circunstâncias: 57,7%

*com informações da CNN

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Uma pesquisa recente conduzida pela AtlasIntel em parceria com a CNN Brasil, divulgada no último sábado (22/06), revela que 70,8% dos brasileiros são contrários à equiparação do aborto após a 22ª semana de gestação ao homicídio, mesmo em casos de estupro.

A pesquisa aponta uma tendência de rejeição à proposta do Projeto de Lei (PL) 1904/2024, conhecido como ‘PL do Aborto’. O PL, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe penalizar o aborto após a 22ª semana com a mesma severidade que o crime de homicídio, mesmo se a gravidez resultar de estupro ou representar risco à vida da gestante.

Entre os entrevistados, 39,9% defendem que não deve haver equiparação do aborto ao homicídio em casos de estupro ou de risco à vida da mulher. Além disso, 30,9% acreditam que as práticas não devem ser equiparadas em nenhuma circunstância. Em contrapartida, 29,1% dos entrevistados apoiam a penalização por homicídio para mulheres que abortarem após a 22ª semana, independentemente das circunstâncias.


Saiba mais:


A pesquisa também destacou que 92,1% dos participantes estão cientes do PL 1904/2024 e suas implicações. Vale ressaltar que a proposta prevê uma pena mais severa para a mulher que realiza o aborto do que para o homem que cometeu o estupro.

O levantamento foi conduzido entre 17 e 19 de junho de 2024, utilizando a metodologia ARD, que recruta entrevistados de forma orgânica durante a navegação na internet. Foram ouvidos 2.690 brasileiros, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

Resultados por Grupo Religioso

A pesquisa abordou a opinião dos entrevistados com a seguinte pergunta: “Na sua opinião, uma mulher que aborta após 22 semanas de gestação deveria responder pelo crime de homicídio?”

Os resultados mostram uma diferença significativa entre católicos e evangélicos:

Católicos:

  • Não deveria quando se tratar de vítima de estupro ou de risco de vida: 43,5%
  • Não deveria em nenhuma circunstância: 32,5%
  • Sim, deveria em todas as circunstâncias: 24%

Evangélicos:

  • Não deveria quando se tratar de vítima de estupro ou de risco de vida: 29,4%
  • Não deveria em nenhuma circunstância: 12,8%
  • Sim, deveria em todas as circunstâncias: 57,7%

*com informações da CNN

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