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“Bando de aloprados”, diz Lula sobre suposto plano para matar ele, Alckmin e Moraes

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Nesta quarta-feira (8/1), durante evento democrático para relembrar os dois anos dos ataques de 8 de janeiro em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o para matar ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Na ocasião, Lula relembrou momentos em que ficou “por um triz”. O presidente citou sua batalha contra o câncer, a falha no avião presidencial, a queda no banheiro, e não deixou de citar a tentativa de golpe de estado, que, segundo investigações da Polícia Federal (PF), ameaçava sua vida.

“Eu escapei da tentativa, junto com ‘Xandão’ e o companheiro Alckmin, de um atentado por um bando de irresponsáveis, eu diria um ‘bando de aloprados’, que acharam que não precisavam deixar a presidência depois do resultado eleitoral e que seria fácil tomar o poder […] Fico imaginando se tivesse dado certo a tentativa de golpe deles, o que aconteceria neste país”, disse o presidente.

Veja a declaração do presidente:


Saiba mais:


Ato democrático do 8/1

O presidente Lula realizou um ato em homenagem à democracia nesta quarta, data simbólica que marca dois anos do ataque às instituições democráticas por um grupo de cerca de 4 mil pessoas que não aceitavam o presidente eleito.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e em suas adjacências. O evento conta com a presença do presidente Lula, de autoridades dos três Poderes, representantes do Ministério da Cultura (MinC), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.

Plano de golpe de Estado

A trama, segundo as investigações, foi engendrada por um grupo chamado “kids pretos”, composto por militares da ativa e da reserva com especialização em operações especiais. O relatório da Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

O suposto plano teria surgido no contexto de uma tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022. Documentos, mensagens interceptadas e deslocamentos rastreados pela PF detalham uma integração complexa que envolve altos custos logísticos, arsenal militar pesado e monitoramento minucioso das potenciais vítimas.

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