‘A cada R$ 1 investido via Lei Rouanet, R$ 7 voltam para a sociedade’, diz ministra

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou nesta sexta-feira (19/12) que os recursos aplicados por meio da Lei Rouanet têm retorno expressivo para a economia brasileira. A declaração foi feita durante o programa ‘Bom Dia, Ministro’, do canal Gov, ao comentar resultados preliminares de um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas.

“Para cada R$ 1 que é usado na Lei Rouanet, voltam R$ 7. Esse estudo vai desde a hora em que a pessoa vende, por exemplo, o tecido para fazer a roupa do show, apresentação, de tudo que a indústria do audiovisual, mobiliza microfones, tudo, porque tudo isso aqui está dentro da indústria cultural, até a sua entrega. Do perdão fiscal de quase R$ 3 bilhões, fez gerar R$ 25 bilhões na economia nacional, no PIB nacional”, disse a ministra.

De acordo com Menezes, o estudo analisou toda a cadeia produtiva da cultura, desde a compra de insumos até a realização dos projetos. Os dados se referem ao ano de 2024.

“Esse estudo vai desde a hora que a pessoa vende, por exemplo, o tecido para fazer a roupa do show, do teatro, da apresentação, da dança, de tudo que a indústria da cultura mobiliza, microfones, tudo (…) “É um comparativo da Fundação Getúlio Vargas, que não é o ministério que está inventando”, explicou.

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Durante a entrevista, Margareth Menezes defendeu o papel estratégico da cultura para o país. Para a ministra, a cultura costuma ser desmobilizada em contextos autoritários.

“Existe uma fé em relação a essa questão do investimento na cultura, porque também existe essa coisa, o campo cultural é um campo de disputa. (…) Quando se instalam governos autoritários, o primeiro ministério que se desmobiliza é o da cultura”, afirmou.

Ela reforçou que a cultura vai além do entretenimento.

“Não é só o diletantismo, nem porque você está ali vendo, é porque existe uma ferramenta de mobilização, mobilização em relação a direitos, mobilização em relação à geração de emprego e renda e de fortalecimento da representatividade do país”, declarou.

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