O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou a ‘rebelião’ do PT após a votação e aprovação do texto-base do novo arcabouço fiscal. Deputados petistas votaram a favor do projeto governista, mas divulgaram declaração contra a medida.
Nesta quarta-feira (24), ao chegar na sede da pasta, em Brasília, Haddad contemporizou. “É natural. Todo partido grande vai ter uma ou outra [divergência]”.
Após a aprovação do arcabouço, deputados do PT divulgaram declaração deixando clara a posição contrária ao projeto. Os parlamentares afirmaram que votaram sim na proposta em fidelidade ao governo, mas que discordam da limitação de despesas.
“Consideramos que o relatório do Cajado agravou sobremaneira as normas de contratação dos gastos públicos, limitando fortemente a capacidade do Estado”, destaca trecho da declaração petista.
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Com 372 votos a favor, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do arcabouço. A vitória do governo foi costurada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e pelo relator da matéria, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). A votação continuará nesta quarta-feira, com a análise dos destaques – que são sugestões de mudanças no texto.