O “Plano Mais Produção”, parte do chamado “Plano Safra para a indústria” do governo federal, será anunciado pelo presidente Lula, com a previsão de destinar R$ 300 bilhões em crédito e subsídios para o setor até 2026.
O plano, focado nas “seis missões” propostas no Nova Indústria Brasil, será dividido em quatro eixos: Mais Inovação, Mais Verde, Mais Exportação e Mais Produtividade.
Para impulsionar a inovação, o plano reúne recursos do BNDES, Finep, e FNDIT, com condições de taxa referencial (TR) e aportes não-reembolsáveis. No eixo verde, há investimentos do novo Fundo Clima, destacado como principal instrumento para a descarbonização da indústria brasileira, e a estruturação de fundos de investimento em participações para transformação ecológica.
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No segmento de exportações, o BNDES Exim e o aprimoramento legal das exportações de serviços são as principais expectativas. O governo busca autorização para o BNDES retomar a exportação de serviços, considerando projetos anteriores como o porto de Mariel em Cuba e o metrô de Caracas na Venezuela.
No eixo de produtividade, o Brasil Mais Produtivo e o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) contribuirão para a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias brasileiras.
Além do Plano Mais Produção, o governo busca descentralizar o Fundo de Aval à Micro e Pequena Empresa Fampe Inovacred, operando por meio de agentes financeiros para apoiar empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões em projetos de até R$ 1,5 milhão, com operações podendo ter prazo de até 10 anos e beneficiar até 60 mil pequenos negócios.
*Com informações da Assessoria