O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na tarde desta segunda-feira (28) que deixará o cargo sem definir qual será seu futuro político, mas afirmou permanência no PSDB.
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“Atendo o que a legislação eleitoral exige, irei renunciar para poder atuar nessa eleição que é decisiva, crítica para o país, ajudando a dar toda colaboração”, disse Leite em uma coletiva no Palácio do Piratini no RS, chamada para anunciar sua decisão.
Dentro do PSDB existe a promessa de que Leite pode ainda vir a ser candidato, a presidente ou a vice. O acordo viria de uma composição com outros partidos da chamada terceira via, no caso de Doria, hoje com cerca de 2% de intenção de voto nas pesquisas e a segunda maior rejeição, bolsonaro, não confirmar por alguma razão sua candidatura.
Na entrevista, Leite indicou essas possibilidades. Ao responder sobre a fala de Doria de que não respeitar as prévias seria “um golpe”, disse que respeita as prévias, mas a questão central não são as prévias ou projetos pessoais.
“Não é um projeto individual, mas muita gente acredita que eu deva estar na liderança”, disse, acrescentando que “outras forças políticas que não foram consultadas” no momento das prévias vão trabalhar para encontrar “um caminho comum”.
Por meio das redes sociais, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), afirmou que as prévias que definiram a pré-candidatura do ex-governador de São Paulo João Dória à Presidência devem ser respeitadas. “As prévias do PSDB foram realizadas democraticamente. Assim sendo penso que deve ser respeitada”, disse FHC.
O governador de São Paulo, João Dória venceu em primeiro turno no dia 27 de novembro de 2021 as prévias do PSDB ara escolher quem disputará pelo partido a Presidência da República na eleição do ano que vem.
No pleito João obteve 53,99% dos votos superando Eduardo Leite com 44,66%.