Encerrando a série de entrevistas com os presidenciáveis do pleito deste ano, o Jornal Nacional recebeu a candidata do MDB, Simone Tebet. Durante a sabatina de 40 minutos conduzida por Willian Bonner e Renata Vasconcellos, Tebet afirmou que pessoas do seu partido tentaram “puxar seu tapete”.
A afirmação veio após a candidata ser questionada sobre casos de corrupção recentes no país que tiveram políticos do MDB envolvidos. Ela argumentou que o MDB não se resume a “meia dúzia de seus políticos e caciques”, antes de falar sobre as dificuldades para confirmar sua candidatura.
“Aliás, se você me permitir, tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, eu acho que eu já tinha caído da cadeira também”, brincou Tebet.
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Tebet, que é senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul e a primeira líder da bancada feminina no Senado, também falou sobre as políticas voltadas para as mulheres e defendeu um projeto para estabelecer salários iguais para homens e mulheres.
“Se eu virar presidente, o primeiro projeto que eu vou pedir para pautar na Câmara dos Deputados é igualdade salarial, salarial entre homens e mulheres. A mulher ganha 20% menos que o homem exercendo a mesma função, a mesma atividade. Se for negra, se for preta, ela recebe 40% menos. Me explique qual a lógica disso”, afirmou a candidata.
Durante a sabatina, Simone Tebet também falou sobre os planos para caso seja eleita, como erradicar a miséria em dois anos, dar transparência às emendas de relator, realizar chamadas de orçamento secreto e aprovar uma reforma tributária que simplifique os impostos sobre o consumo.