O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou o lançamento do ‘Plano Rio Grande’ nesta sexta-feira (17/5). A iniciativa visa reconstruir o estado e melhorar a qualidade de vida da população. A proposta, que visa engajar diversos setores da sociedade, foi divulgada em sua conta do X (ex-Twitter).
“Não é simplesmente um plano do governo do Estado, mas um plano de todos nós. De todo o Estado. Queremos que o plano engaje o setor privado, a sociedade civil, as prefeituras e o governo federal em torno de um grande projeto de reconstrução, onde tenhamos todos nós por todos nós”, disse o governador.
Acabamos de lançar o Plano Rio Grande.
Esse plano é a nossa agenda a partir de agora para o Rio Grande do Sul se reconstruir e reconstruir a vida das pessoas, os lugares e o futuro.
Não é simplesmente um plano do governo do Estado, mas um plano de todos nós. De todo o Estado.…
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) May 17, 2024
Saiba mais:
- Lula sanciona lei que suspende dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos
- Enchente no Rio Grande do Sul: Acompanhe as principais notícias desta sexta (17/05)
Estrutura do Plano
O plano está dividido em três fases distintas:
- Emergencial (Curto Prazo): Essa fase se concentra na coordenação dos serviços essenciais de recuperação, como limpeza, realocação habitacional,
- Reconstrução (Médio Prazo): Voltada para a avaliação contínua do progresso das diferentes frentes de reconstrução, priorizando áreas de atuação com base na evolução da situação local.
- Rio Grande do Sul do Futuro (Longo Prazo): Concentra na reconstrução de infraestrutura de longo prazo, no fortalecimento da resiliência da comunidade e na diversificação econômica para solidificar a economia local.
Segundo ele, a implementação do Plano Rio Grande será coordenada por um comitê gestor, com a participação ativa da sociedade gaúcha, do governo federal e dos municípios. Além disso, está sendo criada a Secretaria da Reconstrução Gaúcha, que substituirá a atual Secretaria de Parcerias. Esta nova secretaria terá um conselho com câmaras temáticas para discutir e desenvolver medidas em todas as fases do plano.
Outro destaque é a formação de um comitê científico de Adaptação e Resiliência Climática, que incluirá cientistas e acadêmicos.
“Também está no plano, que terá metas com monitoramento frequente, o mapeamento das oportunidades para captação de recursos para reconstrução e transformação do Estado”, completou o governado.