27.3 C
Manaus

DISQUE DENÚNCIA

TV Onda Digital AO VIVO

ao vivo

ao vivo

Eduardo Bolsonaro é processado em R$ 62 mi por comparar professores a traficantes

Publicado em:

- Anúncio -

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é alvo de uma ação civil pública da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) por ter comparado os professores a traficantes de drogas. A ação faz referência a uma frase que o deputado pronunciou durante sua participação em uma marcha pró-armas em Brasília, no último 9 de julho.

Segundo o documento, a frase dita pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi considerado pela APUFPR “um ataque à honra dos docentes” porque “estimula ódio e coloca em risco a integridade física e a vida de quem trabalha na educação”.

O trecho foi recebido como discurso de ódio contra a classe.

“Não tem diferença entre um professor doutrinador com um traficante de droga que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”, afirmou Eduardo Bolsonaro.

Ele também acrescentou que o professor doutrinador é ainda pior “porque vai levar discórdia dentro da sua casa” e assim pode destruir “aquela instituição chamada família”.

Por essa razão, o sindicato pediu uma indenização de R$ 20 mil por danos morais por cada professor representado, além de uma retratação publica na mídia por parte do deputado. Assim, como o sindicato representa mais de 3,1 mil professores, a possível multa pode ultrapassar o R$ 62 milhões.


Leia mais:

VÍDEO: Eduardo Bolsonaro defende armas e é retirado do ar em TV, na Argentina

Cid diz que Bolsonaro ordenou a falsificação de certificados de vacinas


“A questão se revela de gravidade maior, pois as ofensas foram praticadas por deputado federal que jurou respeitar a Carta Magna”, acrescenta o advogado Daniel Godoy Junior, que acompanha o sindicato na ação civil contra o filho do ex-Presidente.

Por esta razão, o processo exigiria também a responsabilidade do Estado brasileiro porque as declarações do deputado “deveriam estar em conformidade com os princípios de respeito e dignidade previstos na Constituição”.

As declarações de Eduardo Bolsonaro fizeram com que a Policia Federal pedisse a abertura de um inquérito para apurar possíveis crimes cometidos em seu discurso. Já em julho deste ano, os deputados federais Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e Idilvan Alencar (PDT-CE) protocolaram notícia crime na Procuradoria Geral da República contra o filho de Bolsonaro alegando que a fala foi “um verdadeiro discurso de ódio contra professores”. No mesmo dia, a deputada Cavalcante apresentou também uma queixa-crime ao STF por calunia e difamação por ter prejudicado a honorabilidade dos docentes.

As declarações de Bolsonaro levaram a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) a entrar com uma representação criminal em Brasília pedido explicações ao deputado. O sindicato também afirma que Eduardo Bolsonaro teria cometido os crimes de calúnia, difamação e injúria.

Deixe seu comentário
- Anúncio -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

| Compartilhar

Últimas Notícias

- Anúncio -
Entrar no grupo de Whatsapp - Rede Onda Digital
Rádio Onda Digital
TV Onda Digital
Youtube - Rede Onda Digital

Mantenha-se conectado

0FansLike
0FollowersFollow
513FollowersFollow
0SubscribersSubscribe
- Anúncio -