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Eduardo Bolsonaro diz que “valeu a pena” ser cassado: “É uma medalha de honra”

Eduardo Bolsonaro está fora do país desde fevereiro e acumulou 59 faltas não justificadas
18/12/25 às 22:50h
Eduardo Bolsonaro diz que “valeu a pena” ser cassado: “É uma medalha de honra”

(Foto: reprodução)

O ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo em seu perfil do X (antigo Twitter) afirmando que “valeu a pena” ter ido para os Estados Unidos. A reação veio após a Câmara dos Deputados declarar a sua perda de mandato nesta quinta-feira (18/12). O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), publicou a decisão no Diário Oficial da Câmara.

Em declaração pública, Eduardo disse que a permanência no exterior trouxe “consequências reais” a adversários que ele classificou como “ditadores”. Segundo o ex-parlamentar, a cassação não representa uma derrota política.

“Valeu a pena e valeu muito a pena ter pela primeira vez conseguido levar consequências reais para esses ditadores”, disse.

“Para mim o que fica, na verdade, é uma medalha de honra, não é a perda de um mandato. Eu tenho certeza que essa história não acabou. Ainda durante a eleição de 2022, eu pedia votos para outros candidatos a deputado federal pelo estado de São Paulo, para fazer uma bancada grande”, afirmou o filho do ex-presidente da República.


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Eduardo Bolsonaro está fora do país desde fevereiro e acumulou 59 faltas não justificadas a sessões deliberativas do plenário. A Constituição determina a perda do mandato para deputados que se ausentem de mais de um terço das sessões no ano legislativo.

A decisão da Mesa Diretora, no entanto, não contou com o aval de parte de seus integrantes. Quatro membros titulares não assinaram o ato e foram substituídos por suplentes: Altineu Côrtes (PL-RJ), Elmar Nascimento (União-BA), Sergio Souza (MDB-PR) e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP).

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), informou nas redes sociais que foi comunicado da medida pelo próprio presidente da Câmara, por telefone, no fim da tarde. Ele criticou a decisão e classificou o ato como “grave”, afirmando que representa, em sua avaliação, um enfraquecimento da soberania do Parlamento.

Antes da perda do mandato, Eduardo Bolsonaro vinha defendendo sua atuação política no exterior e chegou a afirmar que, nas eleições de 2022, pediu votos para outros candidatos a deputado federal em São Paulo com o objetivo de ampliar a bancada do partido.