O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta quinta-feira (21/12) que a investigação sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, será integralmente elucidada. A declaração foi durante evento no Ministério da Justiça, para assinatura de medidas de segurança pública e balanço do ano de 2023.
Marielle Franco foi assassinada a tiros em março de 2018, junto com o motorista Anderson Gomes. Cinco anos depois, a investigação não foi concluída. Dino já se prepara para deixar a pasta da Justiça para assumir vaga no STF, marcada para fevereiro.
A incumbência pela elucidação da morte de Marielle foi direcionada ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Dino, disse que “decorrido um ano, as investigações avançaram”.
“É claro que eu não controlo o inquérito, não tenho a honra de ser policial. Mas o Dr. Andrei [Rodrigues] está aqui. Eu quero reiterar e cravar. Não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado”.
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Segundo o ministro, o assassinato da vereadora é um caso fundamental pelo simbolismo de defesa da participação de mulheres na política. Em fevereiro deste ano o caso saiu da responsabilidade da Polícia Civil do RJ e passou para a PF.
Despedida da Justiça
O ministro da Justiça também disse que o evento desta quinta marcou o início da despedida do comando da pasta. Dino confirmou que permanece no ministério até o próximo mês, para participar de um ato em memória aos atos golpistas de 8 de janeiro.
Segundo o ministro, o evento ocorrerá no plenário do Senado.
“No dia 8 de janeiro de 2023, eu enfrentei um dos maiores desafios profissionais da minha vida. 12 horas em pé enfrentando essa dificuldade. E, portanto, o presidente Lula me honrou com a permanência no governo até o dia 10, 12 de janeiro. Para eu poder participar do evento comemorativo da restauração e proteção da democracia, no dia 8 de janeiro de 2024, às 15h, no Senado Federal”, afirmou Dino.
*Com informações do G1.